Em "Cidade em Chamas", somos apresentados a uma cidade dividida em dois pela opressão do governo. As pessoas vivem separadas, sem esperanças de um futuro melhor. Porém, tudo muda de repente quando um ataque surpresa deixa um lado da cidade reduzido...
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De repente fui tirada de meu sono. Despertando bruscamente após batidas fortes na porta.
--- Eren! Vamos lá. Acorde! — Uma voz masculina o chamava.
Ao acordar totalmente, movo meu olhar para o lado e vejo a cena mais maravilhosa que já contemplei durante minha vida. Eren permanecia sem camisa, com os cabelos bagunçados sobre o travesseiro e seu rosto. Ele estava deitado a poucos centímetros de mim, seus olhos verde esmeralda se espremeram por causa da claridade, no momento em que resolveu abrir-los, ele sorriu em minha direção e sentou-se na cama, tocando minha coxa com carinho.
--- Já vai! — Respondeu as novas batidas, sua voz rouca mostrava que ainda estava com sono. Quando ele se preparou para levantar, virou seu corpo pra mim e me deu um selinho carinhoso. — Bom dia princesa. — Ele levantou e caminhou preguiçosamente até a porta e a abriu.
--- Hum... O que é?
--- Cara. Já passou do meio dia você não vai acord... — Armin foi silenciado pelos seus próprios olhos. — Desculpe. Eu não sabia que a Mikasa estava aqui. — Mais do que de pressa ele saiu envergonhado, abaixando a cabeça, tímido. Eren riu, fechou a porta e caminhou para perto novamente, parou em frente a cama ajeitando o cabelo comprido, enquanto me olhava.
--- O que foi? — O questionei.
--- Não tô acreditando que dormi com você.
--- Mas já dormimos juntos antes Eren.
--- Mikasa. Você entendeu muito bem. — Ele sorriu malicioso, começando a subir na cama, engatinhando em minha direção.
No momento em que subiu em cima de mim, deu-me outro selinho e acariciou meu rosto, fez movimentos sutis com os dedos até que os aproximou de minha boca, passou o dedão em cima dos meus lábios e suas pupilas dilataram.
--- Que boca gostosa. — Sussurrou.
--- Vamos Eren, temos que comer. — Disse, saindo de baixo dele, enquanto ele me agarrou pela cintura e me puxou de volta, colocando nossos corpos juntos.
--- Realmente, estou morrendo de fome. — Ele beijou meu pescoço e logo encarou meus olhos, sorrindo... Que sorriso.
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