Seus lábios eram como o paraíso.
Seus dedos enrolados nos meus cabelos castanhos me deixavam fraca.
Seus olhos penetrantes, mesmo no escuro, esquentavam meu corpo.
Susan Gilbert. Eu estava beijando Susan Fucking Gilbert, em um armário, depois de um verdade ou desafio.
Estávamos em pé, dentro daquele espaço pequeno, a música tocando alta atrás de nós. Suas mãos rodeavam meus cabelos, às vezes puxando de leve, me fazendo ceder e soltar leves gemidos baixos e manhosos. Sua língua dançava com a minha na medida que explorávamos e conhecíamos cada canto da boca uma da outra.
Minhas mãos, por outro lado, apertavam a cintura dela, a deixando contra a parte contrária da porta do armário. A cada leve apertada, ou subida de mãos em, no máximo, seis centímetros, Sue suspirava forte. Seus cabelos médios e castanhos escuros estavam bagunçados, mas não mais que os meus, onde ela se divertia e abusava de sua liberdade.
Sue conhecia todos meus pontos fracos - e eu, também conhecia os dela.
Seu quadril instintivamente se inclinou contra mim, em busca de mais contato quando subi uns sete centímetros com a mão direita - alcançando a ponta de um de seus seios. Suas pernas abriram levemente e coloquei meus joelhos entre elas, fazendo uma leve pressão e podendo escutar o som delicioso do gemido baixo de Sue, manhoso, torcendo por mais.
O beijo se separou quando o ar fez falta, e Sue desceu seus beijos ao meu pescoço, invertendo as posições. Ela me jogou contra a parede de trás do armário, da qual ela estava antes, em um movimento rápido. Gemi quando minhas costas foram de encontro com a parede enquanto Sue alcançava um de meus pontos fracos perto da mandíbula.
Eu estava a mercê de Sue, assim como ela estava à minha, menos de um minuto atrás. Minhas mãos entrelaçaram nos cabelos dela e eu puxei levemente para trás, ouvindo um gemido satisfatório e mais alto - por ela estar próxima de minha orelha. Conseguia sentir seus cabelos encostando em seu rosto pelo suor, e os meus não estavam diferentes. Estava quente, muito quente.
O relógio apitou e minhas mãos foram de encontro ao ombro de Sue, apertando e choramingando de frustração assim que ela parou os movimentos.
— Droga! - Sue exclamou, depois de inserir leves selinhos e beijos carinhosos no rosto.
Nossas respirações estavam ofegantes, como se estivéssemos corrido três quilômetros sem parar e fosse impossível recuperar.
— Eles não vão abrir? - perguntei, respirando fundo e sentindo meu peito subir e descer sem espaço.
— Não sei?
— Isso foi uma pergunta?
— Talvez. Não estou situada para pensar ou raciocinar.
— Então meu beijo mexeu com sua cabeça?
— Com meu corpo todo, Emy. - Sue dizia e consegui ver a silhueta de seu braço forte indo de encontro aos cabelos, os jogando para trás.
— Bom saber.
— Pensei que fosse hétero.
— Não deixei de ter ego.
— Engraçadinha.
— E você adora.
Ainda respirávamos com dificuldade, mas por algum motivo, meu corpo todo implorava para que os lábios de Sue estivessem colados nos meus de novo.
— Eles vão demorar, certo?
— Provavelmente estão bebados. - minha melhor amiga respondeu, entendendo onde eu queria chegar, e parecia que ela estava na mesma situação.
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one shot - emisue
Fanfictionpequenas historinhas. - avisos; - gatilho - muita boiolagem - descrição de cenas +14 - palavras de baixo calão autoral, plágio é crime!!