Meu tutor

frieza

    Não sei mas o que fazer ,meus soldados estão ficando loucos, a sensação de incapacidade toma conta de todos , a crueldade do ser humano não tem explicação, eu já não me vejo como antes, não sei se meu coração ainda tem algum amor pelo ser humano.
     Eu já era frio, depois de meses aqui me torno mas frio ainda , qualquer um que me olhe torto já mato.
     Aqui não sabemos quem são amigos e quem são inimigos, fomos traídos mas uma vez , um cidadão com medo nos entregou.
      Onde estamos está sendo novamente bombardeado , as sirenes , os barulhos de tiro de noite e de dia, os gritos das crianças e das mães sem saber o que fazer e doloso.
      Estamos tomando outra posição para ataque , o homem que nos entregou pensando que estava fazendo o bem a população foi morto pelo seus , não me interferir, já que perde mas quatro soldado nessa trocação de tiro.
    Tem muitas pessoas pegando doença,por causa de falta de comida, por falta de higienização correta.
       Quando estamos indo para um novo esconderijo ,em no comboio ,vejo uma mulher no meio dos estragos de casas demolidas gritando socorro.
    __ por favor socorro me ajude meu filho está soterrado .
    Paro e desço mesmo os outros pedidos para não descer .
    Vou até ela , tentar ajudar , puxamos madeiras e pedras , mas está muito difícil já que não estou com os equipamentos certo.
     Por está uniformizado vem um soldado inimigo em minha direção atirando , me consigo esquivar caindo no meio dos escombros .
    Mas infelizmente a mulher e atingida com várias balas e morta ali mesmo.
     Começa o tiroteio entre ele e eu, levo um tiro no braço esquerdo me fazendo perde a equilíbrio e cair, assim ele vem avançando achando que foi certeiro o tiro.
   Fico quieto sem me mover assim que ele se aproximar e aponta para atirar na minha cabeça sou o primeiro a atira assim fazendo ele cair já morto.
     Por está sentindo muita dor acabo ofendendo os soldado desse lugar chamando de frouxo e molo , porque não veio me ajudar, ficaram dentro do comboio com medo.
     Volto ao local da mulher morta e chamo os outros ,e puxamos os escombros e por um milagre de Deus o bebê não foi amassado pelos escombros, ainda tinha uma parede de pedra segurando os escombros e o protegendo .
     Pegamos a criança e fomos para o local mas seguro desta vez.
     Converso com as pessoas para não fala de nós, não passa localização, ou não vamos poder ajudar, e se todos nós morrermos a cidade não vai poder recomeça de novo.
      Eu peço para retirar a bala do meu braço, e os soldados retira com uma faca afiada de ponta bem fina.
    Não tem como não gritar de dor ,só não mijei na roupa por pouco, sem anestesia minha alma saiu e voltou do corpo.
    Sem sorri para limpa ,eles usa um pouco de água ,com álcool e assim coloca a faixa .
    Começamos a entrar em supermercado  destruído , a noite e conseguimos bastante alimentos e bebidas .
    Fizemos um estoque, e assim vejo depois de meses o sorriso no rosto daquelas pessoas com uma esperança .
     Levamos algumas pessoas a noite também a beira de um rio e lá eles tomavam seu banho enquanto fazíamos o monitoramento.
    Eu não deixava nem um soldado se aproximar do rio quando as mulheres estavam tomando banho.
    Já que todos ali já está com abstinência de sexo.
     Logo cada um começaram a se deita e a dormir, eu não durmo ,para fala a verdade não sei o que e dorme desde que cheguei aqui.
     O pai da Milena não pode ter um enterro digno, fiz o que pude para ele poder descansar em paz,já que carreguei seu corpo já sem vida junto com a gente, e arrumei um lugar para enterra ele .
     Eu estou me fazendo de forte mas só Deus sabe como está meu coração, está em pedaços, que saudade sinto do Elias , o que ele está fazendo uma hora dessa, será que ele está bem .
     Tomara que sim , porque sinto que está acontecendo alguma coisa ou vai acontecer alguma coisa com ele.
     Me pego descendo uma lágrima e logo limpo não posso mostrar fraqueza, se não os outros vão baquear também.