Ante o meu eu incomodado,
Um pé frente ao outro
A caminho do monte aberto
E nada de ser feliz.Nada de ser feliz à luz do dia,
Nem estar cansado de pouco dormir.
Onde estará o eco da minha voz?
Como ouvirão minha voz,
que é calma, incomum e sensitiva?
Foram todos dormir
Ou estão escondidos atrás dos armários?
Pergunto-me a cada segundo
Se cada pergunta
Pode vir a ter resposta.A garganta embrulhada nada sabe.
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Paisagem Desajustada
PoésieVersos soltos, desses pelos quais ninguém pagará um centavo, leitura sem engajamentos, baseados na parca imobilidade de um interiorano.