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Você e Arthur passam uma tarde juntos, compartilhando carícias silenciosas.
° Fluffy / angst
° capítulo curto, só queria postar algo pra avisar que ainda estou viva :)
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Você e Arthur se deitam sobre os lençóis frios, corpos entrelaçados em um abraço abafadiço, a troca de calor após um banho revigorante. Não há frase que possa tornar o vazio na sala menor, o quarto é tão tácito que parece errado tentar proferir algo.
— Tudo bem, Arthur?— É a única frase que você consegue articular, formulando tantas coisas na própria cabeça que parece doer em sua nuca. Não é fácil começar uma conversa depois de terminar uma missão, é sempre intenso, desconfortável. No entanto, Arthur parece entender a sua pergunta como uma tentativa de quebrar o gelo. E silenciosamente, o moreno sobe em seu corpo, pressionando o peito forte em seus seios, transmitindo calor, e permanecendo ali.
— Eu tô' bem! Só cansado! — Arthur fala pegando uma de suas mãos, os seus dedos em comparação aos dele, calejados e grandes, pareciam tão frágeis, tão delicados. Ele suspirou, dando beijos lentos em sua mão, como se estivesse saboreando o momento, agarrando a idéia ingênua de que nunca te perderia. Você não diz mais nada, aproveitando para olhar nos olhos do Cervero, completamente apaixonada. Estar na mansão com ele foi o ponto crucial pra você estar viva agora, e vocês queriam manter momentos de paz da forma que deveriam ser, repletos de gestos e um silêncio confortável. Você se esgueirou na cama, encostando suas costas contra a cabeceira da cama enquanto puxava Arthur com você. Ele sorriu, genuíno e divertido enquanto esfregava os nós de seus dedos, se aproximando para beijar seu queixo, sua mandíbula, bochecha e o canto de sua boca. Você riu, segurando nos lados do rosto dele e o puxando para capturar seus lábios. Um beijo doce, sem segundas intenções, apenas transmitir o amor e o afeto sem usar palavras. Ele se eleva sobre você, dando pequenos selinhos em sua boca, enquanto sua mão sobe até seu antebraço.
— Eu te amo muito, muito!
Ele brandiu em seu ouvido, tão eufônico que te derreteu sob ele, sua barba raspava em sua mandíbula, acariciando de forma tênue. Você brincou com as pontas dos cabelos dele, tingidas de uma cor grisalha anormal. Ele cheirava a sabonete de lavanda e outro cheiro que você julgou ser de seu shampoo. Arthur se deitou completamente sobre você, as pernas esticadas atrás de seu corpo forte e o dorso apoiado em seu peito. Ele suspirou de satisfação ao sentir sua pele quente. Ter você viva e segura perto dele era um alívio em seu coração pesado. Havia tanto em quê ele deveria pensar agora, planos a serem feitos, lágrimas a serem efundidas. E no entanto, tão pouco tempo para tudo isso. O gaudério te abraçou, usando o único braço que possuía e deitou o rosto contra seu pescoço, acalentou ele. E novamente, ele se sentiu como um menino em um mundo tão vasto. Você levou os braços até o cabelo dele, afagando com as pontas dos dedos, correndo seu couro cabeludo até sua nuca, ele levantou o rosto, beijando seu pescoço, toques tão castos e ilibados quanto uma dança. Nenhuma palavra foi trocada, sem risadas, nem murmúrios, o silêncio foi confortável. E vocês se deitaram até que o astro rei desaparecesse no horizonte.