Sem Querer... Te Amo

Capítulo 04 ‐ Descobertos?

Gulf Kanawut

Se há um mês atrás alguém falasse que eu estaria apaixonado pelo Mew, eu riria na cara dessa pessoa.

Mas aqui estava eu, em uma quadra de basquete beijando Mew Suppasit.

Passo minha mão pela sua nuca e subo para seus cabelos.

Tão macio!

Ele interrompe nosso beijo e fica me encarando, faço o mesmo já que não faço ideia do que falar.

Ele faz um barulho com a garganta e fala: — É melhor a gente ir. — concordo com a cabeça, ele me ajeita em seu colo e começa a andar.

—🌻—

O caminho pra casa foi silencioso, em vários momentos eu tive vontade de falar alguma coisa, mas eu não sabia.

Chegando em casa ele me deixa no sofá.

— Eu vou voltar lá pra pegar a bola. — ele sem olhar pra mim e sai.

Assim que ele sai eu solto uma lufada de ar.

No que eu estava pensando quando fui beijar ele?... em nada! Porque se eu pensasse mais um pouco veria que era uma péssima ideia! 

Gulf você só faz besteira!

— Filho, o que aconteceu com o seu pé? — minha mãe surge do nada.

— Ah, eu acho que torci. — falo.

— Meu Deus! Vamos no medico amanhã para ver se só foi isso mesmo, enquanto vamos colocar gelo. — ela fala e vai até a cozinha.

Ela volta com uma bandeja trazendo uma bolsa de gelo e um copo com água e um comprimido.

Minha mãe se senta ao meu lado e põe o gelo no meu pé.

— Ai! — reclamo e sinto uma vontade de chorar.

A vontade em si não era pela dor no pé, mas por tudo que estava acontecendo.

Há umas semanas eu estava apaixonado pro uma garota linda e agora eu estou apaixonado por um homem.

O pior é que eu sei o que ele sente por mim, talvez ele só me veja como o irmãozinho chato do seu amigo ou só como alguém rabugento, que sempre o provoca e fala coisas maldosas.

— Está doendo tanto assim? — minha mãe pergunta e enxuga uma lágrima minha.

— Um pouco. — fala baixo. Ela faz um carinho em mim.

Acho que de alguma forma ela sabia que eu não estava chorando por causa do meu pé.

Minha mãe é perfeita!

Coloco minha cabeça no ombro dela.

— Mas é um bebezinho mesmo. — Yuna fala rindo e eu reviroos olhos. Ele vai até a porta de saída/entrada da casa.

— Onde vai? — minha mãe pergunta.

— Eu e o Mew vamos jogar, ele está me esperando na quadra.

— Ok, mas não demorem! Seu pai pediu pizza, quando chegar vocês voltam pra casa.

— Ok! — ele ia sair, mas volta. — Ah, Gulf,  o Mild já voltou pra casa.

— Tá! — falo.

Ele sai e eu continuo aproveitando o carinho da minha mãe.

Yuna Kanawut