Sem Querer... Te Amo

Capítulo 17 - New

Primeiramente eu queria pedir desculpas pela demora para atualizar. Estou viajando e fica um pouco difícil de escrever, mas aos poucos vou voltando.

Para compensar vocês fiz esse capítulo enorme, tem 12mil palavras. Não sei se vão ler, mas tudo bem kkkkkk.

Segundo, eu mudei o nome da fic pq não gostava do outro e também não estava mais combinando (na minha opinião).

Novamente peço desculpa pela demora.

Boa leitura!

Mew Suppasit

Acordo com uma leve dor de cabeça, me levanto com cuidado para não acordar o Gulf e vou até o banheiro.

Me olho no espelho. Minha aparência está horrível devido à noites mal dormidas, má alimentação e agora cabeça costurada.

A última vez que eu tive que costurar alguma parte do meu corpo foi quando eu caí do muro da casa da vó do Yuna e do Gulf.

Olho para o meu joelho e dou uma risada ao lembrar daquele dia.

Era férias escolares e eu tinha acabado de conhecer a família do meu melhor amigo e já tinha causado inúmeros acidentes.

Primeiro, fui ajudar a pôr a mesa e sem querer deixei cair um prato de porcelana muito lindo que uma das tias do Yuna tinha. Eu me lembro direitinho da cara do Yuna e do Gulf. Yuna tava com cara de você vai morrer  e o Gulf também, porém o meu gatinho estava com um sorriso sádico no rosto.

O Gulf realmente me odiava nessa época, eu não posso ficar chateado com isso, porque eu também não gostava dele.

Me lembro que nessa férias eu e o Yuna colocamos uma aranha de borracha no travesseiro dele enquanto ele dormia e para deixar tudo real nós acordamos ele aos gritos. Foi muito engraçado, mas o pobrezinho chorou muito.

No fim ele não conseguiu dormir sozinho as férias toda e eu e o Yuna tivemos de dividir a cama com ele. Na época eu odiei isso porque ele sempre dormia agarrado em mim.

Mas voltando às sequências de desastres que eu causei nas férias, depois de quebrar o prato a avó do Yuna me convidou para ajudá-la na cozinha. Nós fizemos um bolo de chocolate delicioso, foi a primeira vez que fiz um bolo e lembro dela me deixar provar a massa crua. O processo de fazer o bolo não teve nenhum incidente, porém eu estava tão ansioso que não esperei o bolo esfriar e quis logo comer. O resultado não foi outro, eu queimei a língua. Lembro que doeu muito, mas eu não chorei.

Depois de quebrar o prato e queimar a língua eu fiquei quieto por uns dias, mas logo o meu amigo veio me atentar. Yuna me chamou pra descer um pequeno morro que tinha no final da rua, como a cidade era pequena e tranquila a tia Sarah deixou a gente ir, mas disse que era para termos cuidado, claramente não tivemos, né. Pegamos a caixa de papelão que móvel novo que tinham comprado e fomos descer o pequeno morro. Quando chegamos lá em cima vimos que o pequeno morro não era tão pequeno, mas como tinha vários meninos descendo também, nós ficamos com vergonha e descemos morro abaixo. No meio do morro eu e o Yuna saímos rolando igual uma bola, foi assustador, mas ao mesmo tempo legal, rimos muito e fomos pra casa. Essa brincadeira era dolorosa demais para ser feita mais de uma vez. O problema de verdade foi na hora do banho. Os arranhões ardiam muito e a mãe do Yuna que teve que dar banho na gente, dessa vez eu chorei e não foi pouco.

E para finalizar essas férias com chave de ouro, teve o dia que eu e o Yuna estávamos jogando beisebol, como foi avisado pelo tio André, a bola caiu no quintal do vizinho. Ao invés da gente ir na porta do vizinho e pedir a bola nos fizemos contrário, pulamos o muro e pegamos, mas o que não esperávamos é que o vizinho teria um cachorro ENORME, pegamos a bola e saímos correndo, Yuna conseguiu subir no muro primeiro que eu. O cachorro já estava perto e eu ainda estava tentando subir, foi aí que eu me apavorei, subi o muro às pressas e me joguei para o quintal da vó do Yuna. O quintal era quase todo de gramado, mas tinha uma parte que ficava na piscina, essa parte era de pedra e foi justamente onde eu me joguei. Obviamente eu não sofri apenas um corte no joelho, eu também tive uma pequena fratura na clavícula e outros ferimentos.