Capítulo 18 ‐ Órfão novamente?

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Oiii! Sei que ando sumindo muito, mas dessa vez foi por falta de tempo mesmo. Comecei a estagiar e quase não sobra tempo para escrever. Aproveitei o feriado pra atualizar essa ficha que está quase abandonada kkkkkk
So quero que saibam que eu não desisti, ok?
É o tempo que não esta me ajudando.
Muito obrigada por continuarem aqui me apoiando 🌻💖☀️

Boa leitura!





Gulf Kanawut

Não sei quando minha cama ficou tão grande ou talvez eu só tenha me acostumado a dormir com o Mew ao meu lado.

"Não consigo dormir."

Nunca vi o Mew naquele estado, ele parecia desesperado e perdido, por sorte o Yuna sabia exatamente o que fazer, eu só fiquei parado chorando.

" Será que ele tem ansiedade ou síndrome do pânico? Nunca falamos sobre isso."

Viro para o outro lado da cama, me cubro até a cabeça e tento dormir.

Sinto o sono chegando, aos poucos minha mente vai ficando em branco e meu corpo vai relaxando.

- Gulf. - ouço alguém me chamando. - Gulf, vou deitar do seu lado, ok? - reconheço a voz do Mew, me desperto rapidamente.

- O que está fazendo aqui? - pergunto. Acendo a luz do quarto, ele estava em pé. Seus cabelos estavam molhados. - Senta aí, vou pegar o secador de cabelo. - ele se senta. Vou até o banheiro e pego o secador.

Enquando seco seu cabelo aproveito para fazer alguns carinhos.

Mew estava mais sério que o normal, seus olhos estavam vermelhos e cheios de lágrimas prestes a cair.

"Ele quer chorar."

- Não precisa se fazer de forte na minha frente. - falo. Ele abaixa a cabeça. - Posso perguntar o que aconteceu? - Mew não me responde, me ajoelho entre suas pernas. - Mew... me conta o que aconteceu. - falo fazendo um carinho no rosto dele.

- Eu conheci meu pai biológico hoje. - ele sussurra.

- Quê? Como assim? Quem ele é? - pergunto surpreso.

Mew solta um soluço.

- Ele é o dono da empresa que eu estou trabalhando... não seu porquê do nada ele resolveu fazer isso... depois de tantos anos, por que só agora ele apareceu? - ele fala chorando. Abraço ele o mais forte possível.

Não imagino o quanto deve está sendo difícil pra ele. Um pai que some por anos e do nada volta sendo seu chefe.

- Gulf, o que eu faço agora?... eu não sei o que fazer. - Mew continua chorando.

- Eu não sei, meu amor... eu não sei, mas eu estou aqui do seu lado para de dar muito carinho e te consolar. - o abraço mais forte possível.

- Quero carinho agora. - Mew pede com sua voz chorosa.

Nos deitamos na cama, eu apago a luz do quarto e me aproximo do Mew. Dessa vez deixo ele ser a conchinha menor.

Escuto uma risada baixa.

- O que foi? - pergunto.

- Gosto de ser conchinha menor, mas você nunca me da oportunidade. Tô me sentindo aconchegado... tão bom. - ele se aconchega nos meus braços.

- É por isso que sempre quero ser a conchinha menor, é muito bom, mas hoje eu deixo... meu bebezinho está precisando do meu carinho. - falo com um a voz manhosa e deixo um beijo no seu ombro.

Sem Querer... Te AmoOnde histórias criam vida. Descubra agora