Primeiramente me desculpem pela demora, tava com um bloqueio criativo...
Agora fiquem com a historia:
Continuação:
─Me devolve isso Inosuke─ dizia rígido o mais velho dali, já sabendo o que aqueles panos eram, pois seu cheiro vinha dali, fraco, mas vinha
Inosuke por outro lado, apenas jogou aquele paninho para cima quando o pilar tentou pega-lo. Caindo com sobre as mãos do jovem Kamado, o mesmo por curiosidade esticou aquele paninho revelando o que realmente era, o que todos naquela sala corarem, principalmente o (a) dono(a) daquilo.
─Não sabia que a mama tinha uma companheira!─ distraído dizia o mais novo pilar
─Isso é meu seus idiotas!─ berrava Tomioka, em momento de raiva o moreno se revelou
─Co-como assim Tomioka-san?─ perguntava o ruivo
─Você tem namorada mama? Podemos conhece-la?─ inocentemente Tokito questionava
Tantas perguntas, tantas vozes... Tanto barulho, aquilo doía a cabeça da jovem garota que havia sido descoberta. Pela primeira vez na vida fez algo que seus filhotes nunca o viram, o sofrimento e a tristeza em seus olhos que nunca passavam de serenos e calmos, refletindo a mais pura dor em sua face pálida como a neve.
─Tomioka-san? Está tudo bem?─ perguntava o que mais se preocupava com o dono dos olhos azuis
─Já chega!─ sua voz se fez presente depois de tanto tempo ─Eu não te dei permissão para mexe em minhas coisas Inosuke!─ exclamava Tomioka com seus olhos lacrimejando ─Tem ideia do que acontece com uma mulher dentro de um esquadrão cheio de homens? Não importa se sejamos ômegas, betas ou alfas, sempre, sempre somos desvalorizadas, muitas vezes humilhadas e usadas como um mero brinquedo na cama sem mais nem menos!─ com lágrimas nos olhos a pilar falava se levantando e indo até a porta─Vocês não sabem o que eu passei por se uma mulher, ainda mais uma ômega...─ essas foram suas últimas palavras antes de deixa a sala
No pátio da casa se encontra Tomioka, toda encolhida chorando. Temendo o pior, temendo o julgamento de suas crianças... Todos esses anos havia sido uma farsa com medo de passar por tudo novamente.
─Tomioka-san?─ o mais cuidadoso de seus filhotes o chamou ─Tá tudo bem?─ o ruivo se agachou na altura da morena e colocou sua mão sobre a cabeça abaixa da mulher ─Que conversa?─
─Me deixa Tanjiro!─ sua voz era meia roca e falha por conta do abafamento do choro ─Não vê que eles só querem usar vocês? Eu tentei... Durante anos eu tentei... Tentei proteger vocês!─
─Do que está falando Tomioka-san?─ confuso o jovem Kamado perguntava
Em um momento de desespero a jovem Tomioka se agarrou ao Kamado com uma criança assustado, soluçando alto e se lamentando no ouvido do pequeno ômega á sua frente...
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─Tá mais calmo?─ como resposta recebeu um olhar meio sem vida ─Poderia me dizer que está havendo?... Sem pressa, não precisa se força Tomioka-san, mas para poder te ajudar você vai ter que me contar...─ suspirando e vencida pelo cansaço a morena resolveu contar
─Eu... Eu nasci menina Tanjiro... Era, era somente eu e minha irmã... Nossos pais... Nossos pais foram... Foram tirados de nós quando eu tinha 4 anos e ela 12... Vivíamos em uma pequena cabana afastada da vila, em uma noite... Ela... Ela mandou eu me esconde debaixo do piso quebrando, onde a gente guardava o pouco dinheiro que tínhamos... Eu só ouvir gritos, eu tinha 8 anos quando isso aconteceu, eu esperei lá por horas, até que decidi sair. Já era de tarde, mas tudo que eu vi foi sangue por toda casa e ela... Ela...─ suas lágrimas caíram novamente, mas continuou, pois sabia que uma hora ou outra aquilo seria revelado ─Ela estava morta... Ela era jovem e muito gentil com todos... Ela não merecia aquilo... Todos naquela vila achavam que eu era louca, eu falava que quem a matou foi um oni mas ninguém acreditou em mim. Diziam que eu a matei... Dois alfas chegaram na minha cabana para examinar, dizia que eram da guardas e eu acreditei, mas... Eles me agarram e simplesmente me abusaram, não ligaram para o que havia acontecido ali... Quando terminaram, tiveram a audácia de dizerem por povo que eu era maluca... Eu não aguentei aquilo e fugir...─ surpreso com o que havia escutado o jovem Kamado se permaneceu calado enquanto a garota continuava a lhe conta ─Fugir para bem longe, em um dia nevoado o senhor Urokodaki me encontrou. Eu estava faminta e quase a beira da morte... Eu me lembro dele me pegar no colo e me leva até sua casa, no início eu pensei que faria o mesmo que fizeram comigo, mas não. Ele cuidou de mim e me treinou. Foi lá onde eu conheci a Makomo e o Sabito, o alfa por que me apaixonei. Tudo estava indo bem, eu tinha um lar, amigos e uma família. Eu e o Sabito desenvolvemos um relacionamento quase uns dois depois desde da minha chegada... Dois meses antes na seleção final eu sabia que algo ruim iria acontece... E se acontecesse comigo, eu queria algo que representasse o nosso amor... Eu o pedir para que me marcasse, ele me cortejou e no último dia do último elemento do cortejo, quando me tomou pela primeira vez ele me marcou, pra mim aquilo foi magico! Mas... Por eu ser lúpus a marcar se cicatrizou, mas a união não se formou... Eu não entendi naquele momento, mas o senhor Urokodaki me contou que aquilo acontecia por que não era pra ser eu e o Sabito, que a minha alma já estava destinada á outra pessoa... Na seleção final a gente prometeu que sempre estaríamos juntos, mas... Eu passei mal e desmalhei enquanto lutávamos contra um oni, quando acordei recebi a notícia que ele a Makomo estavam mortos... Eu entrei em desespero, tentei sair dali, gritei, chorei... Logo depois recebi a notícia de que está gravida, a união não havia funcionado, mas eu estava esperando um bebê da pessoa que eu mais amai... Aquilo foi meu motivo e forças para seguir em frente... Mas... Todos jogavam na minha cara que eu era inútil, por que eu era uma mulher, uma ômega e ainda por cima estava grávida... Mas... Quase no final do quarto mês da gestação eu perdi o bebê...─
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¡Un Amor Inexplicable!
RomansaYuri Tomioka, uma ômega tão machucada com seu passado que passou à se odiar por ter nascido do jeito que é. Se nomeando agora com Giyuu Tomioka para se esconder daqueles que lhe fizeram tanto mal. Mas não se dá pra esconde algo que seu corpo teima e...