Sua boca é tipo lança
E no vício ela me lança
Saiba, o corpo me dói,
Sentimento que constrói
É uma ponta de esperança
De uma sapeca criança
Pare, então, de perfumar
Palavras à beira-mar
Que mergulham em mim
Fortes como um bom gin
Sua boca é tipo lança
E no vício ela me lança
Sei, não és grande herói
Mas o coração me mói
É ponta a ponta até a França
Para continuar essa dança
Pare, então, de entregar
Canções à estimar
Que empilham enfim
Pontes à um mau fim
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Poemas (des)confortáveis
PoetryUm livro cheio de poemas autorais que discorrem sobre o meu pequeno eu e as minhas idealizações/experiências pessoais. Um pedacinho de alma.