Um gole de café basta
Para perceber banalidades
São várias as entidades
Vivendo essa rotina nefastaEm mais um gole, identidades
Somem num trem que se afasta
Em prol d'uma sociedade casta
Que glorifica celebridadesLimpo a boca do doce amargo
E belisco, da mesa, o pão de sal
Insosso, faz o dinheiro do meu cargoUm café da manhã sem capital
Exibo, enfim, um sorriso largo
Sou, assim, a coadjuvante principal.
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Poemas (des)confortáveis
PoetryUm livro cheio de poemas autorais que discorrem sobre o meu pequeno eu e as minhas idealizações/experiências pessoais. Um pedacinho de alma.