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Bom, esse é o último capítulo da fic, eu espero que tenham gostado e muito obrigada por acompanharem! Essa aqui infelizmente é a única que não junção com as outras que eu escrevi mas... Boa leitura e um bom capítulo

....

Ace nunca se deu ao trabalho de saber mais sobre seu pai depois que cresceu. Viveu apenas com o conhecimento de que adquiriu quando criança, e que não eram nem um pouco bons.

Assim que saiu para o mar adotou o sobrenome de sua mãe e não se arrependeu. Ainda não se arrependia dessa escolha mas talvez parte dele naquele momento desejou ter procurado saber melhor sobre seu pai, não por pessoas aleatórias mas por quem realmente o conheceu.

Barba branca mesmo sendo seu rival tentou conversar sobre mas Ace sempre recusou.

Por que deveria escutar histórias de um homem morto, que o fez achar que era um erro ter nascido? Não, Roger não tinha feito nada, as pessoas é que fizeram.

Mas uma criança, uma criança escutar que era um erro, que deveria morrer, não merecia a vida... era... complicado. Muito mais do que isso.

Portgas D Ace tinha medo de não ser amado e aceitado. E mesmo vendo como seu irmão queria estar ao seu lado, como Dadan cuidou, Barba branca aceitou e S/n... S/n tinha o salvado.

Receberá uma cicatriz na barriga como prova disso, não pensou duas vezes antes de se arriscar por ele, de morrer por alguém que segundo aos olhos das pessoas não deveria existir. Não estava segurando as lágrimas porque quase perdeu a mulher, estava porque... se sentia amado, de uma forma que nunca imaginou que poderia ser.

Ele não tinha esse direito... mas, mas ela o amou. Igual a muita gente ao seu lado e ele... ele só percebeu que realmente queria viver quando a morte estava bem em sua cara.

Ele mentira para si mesmo toda vez que dizia que queria morrer.

Mentira e mentira até realmente acreditar nisso e não acreditar que merecia estar ali.

Mas ele merecia sim. E foi provado de diversas formas e continuava sendo. Rayleigh estava certo, Barba branca estava certo, seus amigos, todos... ser filho de Roger não impedia nada em sua vida.

De certa forma, Ace queria se desculpar com o pai por todos os anos que o culpou. Mas só conseguiu agarrar a mulher e sentir o quão perto ela estava e o quão perto estava de quase perdê-la.

- Eu já posso falar? - Ace perguntou e S/n levantou o rosto - Posso dizer que te amo?

- Pode.

- Isso significa que é minha de novo? Que é minha... mulher.

- Depende, você vai me pedir?

- Eu pedi da outra vez ok?! - Ace riu - Só não foi...

- Não verdade você apenas afirmou que estávamos juntos não me pediu, ou sequer se ajoelhou. Sabe eu tenho costumes e... pera aí Ace, eu tô brincando!

Antes que ela terminasse de falar, Ace já estava de joelhos e abrindo a sacola da mulher achando um pequeno papel colorido no qual ele dobrou até que ficasse como um anel.

- E agora S/n? Quer ficar com meu sobrenome e ser minha mulher tipo, pra sempre?

- Hm...

- Toma - A mulher sorriu quando viu a flor de fogo que o homem fez, até pensou em pegar, chegou a levantar a mão na direção mas imediatamente se lembrou que se queimaria. - Pega

- Eu vou me queimar!

- Ih, é né - Ele sorriu e percebeu a feição da mulher para ele. Poderia se apaixonar mais com o brilho nos olhos que tinha - Eu te amo.

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⏰ Última atualização: Sep 17, 2022 ⏰

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ILY - Portgas D AceOnde histórias criam vida. Descubra agora