ᴇxɪsᴛᴇᴍ ᴄɪᴄᴀᴛʀɪᴢᴇs ǫᴜᴇ ɴᴜɴᴄᴀ sᴇ ᴄᴜʀᴀᴍ.
Isso é algo que o morcego de Gotham acredita, depois de todos os seus anos lutando contra o pior lado da cidade que tanto ama. Mas ele insiste em continuar, por sua família. Para que eles possam ter um futuro m...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ᴘᴏʀ ᴛᴏᴅᴀ sᴜᴀ ᴠɪᴅᴀ, ᴄʟᴀʀᴋ ᴀᴄʜᴏᴜ ǫᴜᴇ ғᴏssᴇ ᴜ́ɴɪᴄᴏ, ᴇ ɪssᴏᴇʀᴀᴀʟɢᴏsᴏʟɪᴛᴀ́ʀɪᴏ. Mesmo com tanto poder, havia coisas que simplesmente fugiam do seu crontole. Ele não pôde salvar o homem que o criou e chamava de pai. Mesmo que fosse uma das criaturas mais rápidas do planeta, não poderia ajudar a todos. E nem mesmo sua super força poderia quebrar todas as barreiras do mundo.
Às vezes, Kent se perguntava se era merecedor de tanto amor que seus pais e o mundo lhe dera. Se suas atitudes tornariam o mundo que chamava de lar um lugar melhor. Se todo o ódio que recebia não possuía um fundo de verdade. E — principalmente — o que sua família biológica pensaria se pudessem vê-lo.
Eram tantas possibilidades, que no fim, a aflição era a única coisa que sentia. Ele tentava não pensar muito no assunto, mas a tristeza dos pensamentos sempre conseguia achar o caminho para seu coração novamente.
Kal-El não sabia dizer o que era pior: sentir falta de alguém que nunca conheceu, entregue a expectativas de sua própria cabeça, ou ter saudades de quem amou, conviveu e não voltaria mais.
Era solitário. Desde de sua infância, quando percebeu que não era como os outros — e que não haveria nenhum igual. Desde que seu pai se foi. Desde que saiu da casa de sua mãe.
E conviver com o fato de ser o único restante da sua espécie era o destino de Clark, se Dru-Zod não tivesse o encontrado acidentalmente, após ter enviado aquele maldito sinal. Se o mesmo general sem lar não tivesse dito algo tão simples — mas tão letal e atormentador para Clark — antes de ter seu seu pescoço quebrado.
Superman não teve muito tempo para processar o que aquela sentença cheia de ódio significava. Teve que fazer. Tinha que girar e quebrar aquele pescoço. Tinha que encerrar a vida de Zod antes que ele terminasse com a vida de mais algum inocente, pego no fogo cruzado.
Prima. Família. Traição. Krypton.
Quando a ficha finalmente caiu, sobre o que tudo aquilo significava — mais alguém de sua família além de seus pais, ter o sangue do antigo general em suas mãos, de seu povo e ter impedido qualquer chance de o planeta de Krypton ressurgir, de todo rastro de destruição... — só restou a Kal gritar. Deixar que todo o mundo todo escutasse a dor estridente que dilacerava dentro do seu coração, que o maltratava.
Seus joelhos cederam ao chão, junto as suas crenças, a sua força, a sua dor. Estava desmoronando, sozinho. Até que não estava mais só. Até que Louis Lane estava lá, o segurando, não o deixando cair — e escolheria sempre estar, ao seu lado. Não o deixaria mais se sentir solitário.
