CAPÍTULO 7: HOMENS DE PRETO

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AMÉLIA: Eu vou cuidar dele, ok? Temos que ir!

Eu fechei a porta de trás, e entrei no carro. Liguei o carro, mas quando eu ia dar a partida, começou a vir alguns carros em nossa direção.
No total eram 3 carros. Todos pretos, como de filme de espião. Eles pararam, os três, de frente ao meu carro.
Assim que pararam, saiul um rapaz do carro do meio. Ele era alto, branco, cabelo preto e olhos claros. Bem elegante, estilo galã. Ele estava vestido todo de preto (talvez pra combinar com os carros), e veio em direção ao meu carro.
Desci do carro, e a Any, que ainda estava ali, se escondeu atrás de mim.

AMÉLIA: Eu não sei quem você é, mas agora eu estou com uma emergência, então se não se importa...

XXX: Ah, me desculpe por toda essa cena. Eu falei a eles que não era necessário, mas fizeram questão. Prazer, meu nome é Ryder.

AMÉLIA: Tá, tá. Mas eu realmente estou ocupada agora, então eu quero que dêem licença, porque estão bloqueando a passagem.

RYDER: Eu sei qual é sua emergência.

AMÉLIA: O quê?

RYDER: Seu filho é a emergência

ANY: Como você sabe do Chase?!

AMÉLIA: Any! Fique quieta! Como você sabe do meu filho.

RYDER: Senhora, eu gostaria de explicar, mas como a senhora mesmo disse, isso é uma emergência, e nós somos os únicos que podemos ajudar o seu filho.

AMÉLIA: Como assim?! Vocês não sabem de nada!

RYDER: Talvez não saibamos tanto do seu filho como a senhora, mas sabemos o que está acontecendo com ele.

AMÉLIA: E como eu poderia confiar em você?

RYDER: O seu filho sempre passa mal no dia do aniversário, não é verdade?

AMÉLIA: Sim, mas---

RYDER: Isso desde que nasceu. Nós sabemos o porquê.

AMÉLIA: Mas afinal, quem são vocês?

RYDER: Somos conhecidos como: OSIPE. Precisamos levar seu filho conosco.

AMÉLIA: Mas porque? Eu posso levá-lo no médico e---

RYDER: Senhora, como eu falei antes, nós somos os únicos que podemos ajudar. Todos os médicos que ele já foi no dia de seu aniversário, disseram que foi só um mal estar, né? Que foi algo besta, normal?

AMÉLIA: Sim

RYDER: Nós sabemos que não é. Por favor, senhora, deixe-nos levá-lo. É pelo próprio bem dele. Aqui, tome isto.

AMÉLIA: Um celular?

RYDER: Um dispositivo de contato. Daremos um pra ele também, e assim que ele ligar, a senhora poderá falar com ele quando quiser.

AMÉLIA: E quanto tempo que pretendem ficar com ele?

RYDER: No momento, aproximadamente uma ou duas semanas. Podendo sofrer algumas alterações nesse prazo.

AMÉLIA: Não posso só ligar pra ele normal?

RYDER: Pra onde vamos, não funciona assim.

AMÉLIA: Não sei, não...

RYDER: Senhora, seu filho precisa de nós urgente. Preciso que aceite logo.

ANY: Mãe, acho que devia deixar. Ele falou que só eles podem ajudá-lo

...

AMÉLIA: Certo, podem levá-lo.

RYDER: ATENÇÃO PESSOAL, LIBERADO. BUSQUEM-NO!

Assim que ele deu a ordem, vários homens de preto sairam dos carros e foram pegar o Chase.
Abriram a porta e o tiraram de lá. Estava todo sujo de sangue, da cabeça aos pés.
Cubri os olhos da Any, pra ela não ver aquilo.
Por fim, o colocaram em um dos carros, e entraram de volta nos carros.

RYDER: Muito obrigado, senhora. Manterei contato pelo dispositivo. E... Se não se importa... Por que é que ele está cheio de sangue?

AMÉLIA: Bom... Ele caiu da escada, que é muito alta e...

RYDER: Certo, entendi. Muito obrigado mesmo. Vamos cuidar dele.

E ele também voltou pro mesmo carro de qual saiu, e em sincronia, todos os três carros saíram por onde chegaram.

PATRULHA CANINA: ESPÍRITOS ELEMENTAISOnde histórias criam vida. Descubra agora