Capítulo 13

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Notas:

Eu sei que vocês devem estar meio confusos por conta de todos os acontecimentos da fic envolvendo fantasmas, mas eu resolvi incluir esse assunto para não perder a essência do filme e deixar a fic mais interessante. Porém vou voltar a focar mais no casal e no desenvolvimento do relacionamento deles. Aproveitem o capítulo!!

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"Eu não vou entrar."

"Finn, entra logo."

"Eu não vou entrar no carro, eu não sou suicida."

Nem era um carro. Estava tudo bem com a velha caminhonete do tio de Robin, Finney não duvidava disso.

Mas as habilidades de direção de Robin, oh, ele duvidava tremendamente.

Robin obviamente não tinha carteira de motorista, mas estava sempre roubando a caminhonete do seu tio. Alguns meses atrás ele quase matou Finney, ele tinha garantido a ele que sabia dirigir mas minutos depois bateu em uma caixa de correios. Desde então Finney não deixou Robin dirigir. E ele continuaria a manter essa resolução.

Gwen, que já havia subido no banco de trás, agora se inclinou para fora da janela, franzindo a testa.

"Finney, entre logo, para de ser medroso."

"Eu não estou com medo, só estou preocupado com toda a nossa segurança, o que é justificado desde que Robin-"

"Finney, por el puto amor de Dios, entre no maldito carro."

Eventualmente, Finney fez o seu caminho para o banco do passageiro, embora com pouco entusiasmo.

"Ok, então vamos ver uma espírita?" perguntou Robin.

Gwen se inclinou para frente, descansando os dois braços nos assentos de Robin e Finney, respectivamente.

"Não acho que ela seja realmente espírita. Mais como uma cartomante ou algo assim."

Robin realmente não parecia convencido, mas Finney estava ainda menos.

"E o que ela vai fazer?"

Finney foi a uma cartomante pela última vez quando tinha dez anos em uma feira. Ela lhe disse que ele morreria no ano que vem, e ele começou a chorar enquanto Gwen ria dele.

Não é uma lembrança afetuosa.

"Talvez ela saiba como se livrar do fantasma."

Finney engoliu em seco e de repente sentiu a mão de Robin pousar em seu joelho.

"Gwen, como você conseguiu o endereço, afinal?"

Não surpreenderia Finney se Gwen tivesse alguma conexão peculiar em segredo.

"Da senhora da loja de ocultismo. Onde consegui as cartas de tarô."

Finney se lembrou do baralho de cartas. Seu pai os jogou no lixo quando ele o achou na mesa. Depois, ele tinha batido em Gwen e Finney tinha assistido. Como ele sempre fez.

"Perguntei se ela tinha alguma coisa para fantasmas, e ela recomendou essa mulher."

Finney apenas assentiu em resposta. A situação toda ainda parecia tão incrivelmente desconcertante para ele que ele nem queria pensar sobre isso.

O fato de que ele estava agora confrontado com seu passado novamente era simplesmente ridículo. Ele se sentiu em um filme de terror ruim e queria quebrar a TV.

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Dentro da pequena casa, as paredes estavam cobertas com tecidos exóticos e alguns tilintar pendurados no teto por toda parte. Havia figuras estranhas e pássaros em gaiolas nas laterais. Robin fingiu não achar a coisa toda estranha, mas realmente não precisava ser um gênio para perceber que ele se sentia sutilmente desconfortável.

Scary Love - Rinney. Onde histórias criam vida. Descubra agora