capítulo 40

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A mente de Ana trabalhava para se livrar das mãos de Giovanni, estava com receio que quem questão de minutos ele iria conseguir domina-la, seria um caminho sem volta.

Por que acabaria se rendendo, não estava mas disposta a isso, estava cansada.

  - Me solta. Vou gritar para todos nessa casa ouçam.- o ameaçou

Giovanni se esticou retirando a camisa, com seus quadris e pernas mantinha Ana presa, a fez desviar o olhar. Não sucumbiria ao desejo, não olharia o abdômen e o peitoral malhado, não se perderia.

  - Tem certeza. - deu um sorriso demoníaco

Sem falar mas esticou as mãos até o criado mudo, puxou a gaveta e retirou uma fita adesiva larga. Cobriu a boca de Ana com a fita.

  - Agora pode gritar a vontade. - sussurrou em seguida beijando seu pescoço. - ou quem sabe gemer. - ironizou

Ana fechou suas mãos, bateu contra o peito de Giovanni, arrancando leve gargalhadas, as veias do seu pescoço sobresaltaram, fazendo que a tatuagem em formato de leão, tivesse um movimento estranho.

Ana se empenhava em tira-lo de cima, não conseguiu que se movesse um único centímetro, começou a brincar com a lateral da calcinha dela, segurando com firmeza o elástico o puxando com força arrebentando.

Bruscamente a girou colocando de bruços, se encostou as suas nádegas mostrando sua virilidade pulsante. Com apenas uma mão ergueu o queixo de Ana, para sua orelha ficar próxima a sua boca.

  - você é minha, e não permitirei que outro te toque. - rosnou enfurecido - Você pode negar, rejeitar, dizer o que quiser, mas sou eu que te dá prazer. - Se gabou - Não divido mulher minha com ninguém. - rosnou a puxando pela cintura com brutalidade - Não será um almofadinha qualquer, que te fará delirar na cama. - gemeu quando sentiu Ana remexer os quadris. - você vai ficar de joelhos e vai fazer o que eu mandar, só poderá gemer quando eu permitir. - disse friamente

A puxou pelo pulso a colocando de joelhos no tapete felpudo, de costas para o quadro de Bianca.Girou de lado para não olhar em direção ao quadro, naquele momento se concentraria em castigar Ana por sua desobediência.

Não permitiria perder seu controle sobre Ana.

Nina adentrou na mansão Basile 2 fumegante de ódio, e arrependida de ter sedido a Luigui. Havia prometido a si mesma com não se permitiria mas passar por essa situação.

Precisava com urgência esquece-lo, prosseguir a sua vida por mas difícil que fosse, estava cansada dessa situação. Em sua mente tinha a certeza que Luigui não a amava, que fora apenas uma aventura que perdeu a graça, apenas queria te-la sobre seu controle.

A empregada ao vê o estado  de Nina correu para chamar Giulia. Que apenas sorriu, e foi em direção a nora segurando o neto no colo.

Giulia deu uma boa olhada em Nina, cabelos bagunçados, os lábios meios inchados, o que fez a olhar com cuidado foi a grande marca no pescoço de Nina, um chupão que não sumiria tão cedo, e dificilmente seria coberto por maquiagem.

  - Está acontecendo alguma coisa querida? - a pergunta foi cheia de sarcasmo - Devia ter aproveitado a noite para descansar.

  - Minha noite está sendo péssima. - resmungou - Vou pegar o meu filho e ir para casa descansar.

  - sua casa e aqui. - A voz de Luigui soou estridente atrás das duas  - Ao meu lado acrescentou

  - Vá para o inferno. - Nina praguejou

Giulia aproximou Leonardo contra seu peito,tapado os ouvidos do menino. Deu uma leve piscada em direção a Luigui, que parecia que tinha vindo de uma briga de rua, visivelmente seu queixo estava com uma bela mordida. Giulia já imaginava de quem pertencia aquela arcaria dentária.

  - Quando vocês dois pararem de discutir ao volto. - Giulia girou tentando sair com o menino

  - Não será necessário. - Nina a impediu pegando o filho - Estou indo embora, amanhã no mesmo horário?- perguntou a Giulia, que apenas assentiu

Nina com passos firmes caminhou até a saída, murmurando palavras cheias de ódio contra Luigui, que a seguiu a certa distância. Fez um gesto chamou o segurança.

  - Vá atrás dela, e descubra aonde está morando. - trincou os dentes de ódio - E venha me da a informação, coloque uma equipe de segurança protegendo os dois, sem que ela perceba.

Luigui nesse momento se tornou frio, não ia suportar perder Nina, e pela primeira vez estava sendo frio e calculista igual tanto viu Stefano ser. Suspirou sentindo falta do seu amigo.

  -  Hoje te entendo Stefano, achava que você era louco em ser apaixonado pela Bianca. - baixou a cabeça desanimado - Hoje não consigo me imaginar sem a Nina.

Luigui pegou uma dose de uísque e levou a boca.

Sophie olhou em volta o galpão satisfeita, Mateo como era se ser esperado entregou todo o esquema, não passava de um rato traidor.

  - Gino, se livre de Mateo. - deu a ordem a Gino, que sorriu satisfeito

  - Espere. - Marcos Antônio pediu - Esse imbecil pode nos ser útil.

  - como?- Sophie questionou

  - Podemos deixar largado nas ruas, nos domínios de Don Ângelo, e faze- lo acreditar que foi Stefano. - se explicou - Eu volto com algumas escoriações e digo que foi Stefano, e dou a notícia que ele é o novo Don dos Ndrangheta.

  - Assim se inicia a guerra nas ruas. - acrescentou

Marcos Antônio assentiu, já imaginando quais providências Sophie tomaria.

  - Após isso marquem um encontro com o piccolo, vamos destruir e enfraquecer Don Ângelo na própria organização deles. - disse Sophie com um olhar sombrio em direção aos homens presentes.

  - Porém tia, Stefano terá que aparecer nas ruas comandando os Ndrangheta.- disse Marcos Antônio

  - Mas ele irá,  pode ter certeza disso. E questão de vida ou morte. Ele procurou por isso. - afirmou Sophie encarando os seus soldados de confiança.- Vamos destruir a cosa  nostra usando os próprios membros e conquistaremos novos territórios.

  - Tia Stefano tem que conter aquela língua afiada  - advertiu Marcos Antônio - E temos que controlar os ataques de fúria de Giovanni.

  Sophie fez um gesto para deixar para mas tarde esse assunto, caminhou em direção aos estábulos, viu que o presente de Lorenzo acabará de chegar, estava curiosa com a reação do menino.

Marcus segurava Lorenzo lhe dando apoio, para caminhar em direção ao poltro.

  - Ele é seu menino. - disse encorajando Lorenzo a montar no animal

  - Meu tio?- perguntou levando a mão ao seu peito

Marcus assentiu, o olhar de fascínio de Lorenzo sobre o animal deixava todos a sua volta admirados.

Lorenzo esboçou um belo sorriso em direção a janela, todos se voltaram para olhar quem era, o menino sorria para a mãe e a irmã.

Tanto Bianca quanto Stefano, estavam contrariados com o presente que Lorenzo recebeu, não queria que o menino se envolvesse com aquele mundo.

Herdeiros da máfia ( livro 2 da duologia Seduzida pelo ceo da Mafia)Onde histórias criam vida. Descubra agora