Acordar em plena as 06:00 da manhã é uma das coisas mais horríveis para jovens na faixa etária entre os 14 e 17 anos. Mais para mim é uma luta , não só uma luta como também uma forma de não ganhar marcas em meu corpo. Minha vida não é uma das melhores , sempre fui rejeitado por meu próprio " Pai" se é que devo chamá-lo assim.
Nem tudo na vida são flores ou um mar de rosas, cresci acreditando que nem todo ser humano é bom como minha mãe foi. Tenho medo de ser julgado pelo que sou , medo de ser machucado e medo de morrer infeliz.
Vim há esse mundo mais não foi para ser feliz e sim para ser infeliz , meu pai não me aceita como filho e nunca vai. Estou há sofrer pelo resto de minha patética e ridícula vida, não há nada que eu possa fazer para mudar isso.Mais cá estou eu fazendo o café do ser humano mais desprezível do mundo , com um olho roxo da semana passada e o lábio ferrado. HÁ mais marcas por todo meu corpo porém as cubro com base ou com as roupas grandes que eu tenho.
Me aproximo da mesa e começo a arrumar tudo , nem forças tenho mais estou tão magro que sinto que irei morrer a qualquer hora ou pior ,olho para minhas mãos e me lembro de como elas eram antes de minha mãe partir. Uma lágrima solitária escorre porém a limpo antes que o monstro há veja.Controlo minha respiração e caminho de volta para meu quarto , mais antes ele faz questão de lembrar o quão ele me despreza e que me enoja. Meu peito aperta e já sinto meus olhos marejados, eu já deveria ter me acostumado com isso todos os dias ele faz questão de me lembrar, ver vai sofrimento é a sua felicidade.
Subo as escadas com tanta dificuldade que sinto que meu corpo irá cair no chão, suspiro e entro em meu quarto logo indo direto para minha cama.Ao me deitar já sinto as lágrimas descerem com facilidade , eu não estava bem meu psicológico não estava bem. Eu estava preste a fazer o que eu quero " morrer " ir para o lugar onde minha mãe está.
Mais tenho que ser forte não por mim mais por ela, prometi a ela e irei cumprir mesmo não tendo mais forças para continuar.
Ouço passos e prevejo que ele terminou , me levanto e caminho até minha porta logo à abrindo. Caminho até as escadas de madeira e desço degrau por degrau, me encaminho até a cozinha e vejo que não havia mais nada para se comer ali apenas louças sujas. Como já sabia que isso iria acontecer apenas me apresso e limpar tudo e ir fazer as compras.Como tudo estava limpo tava na hora de enfrentar o mundo e os olhos curiosos das pessoas. Já com a máscara preta descartável e o boné em mãos, sai de casa logo indo ao mercado. Sei que as pessoas estão a me reparar por que estou há usar roupas que vão até as mãos e pretas, mais quem se importa se é isso que uso para esconder minha solidão e o desprezo de meu pai.
Ao avistar o mercado entro no mesmo e já sinto o frio entrar em contado com minhas mãos descobertas, pego uma cesta e vou a caminho do frigobar. Comida e mais comida , isso que se resumia meu dia apesar de que na maioria das vezes eu passava o dia arrumando a casa. Peguei uma caixa de cereal e pus na cesta , ao olha para frente avistei uma família feliz. Sorrisos eram transmitidos, A filha pequena era linda assim como seus pais, eles devem a amar muito.
Com tudo em mãos caminhei até o caixa pronto para pagar tudo e ir para casa, e assim fiz . Mas a atendente não parava de me olhar, deve ser novata já que quem atendia sempre era um menino alto de cabelos escuros deve ter desistido do trabalho.
Abri a porta e fui fazer o que deveria fazer como todos os dias.— Chegou agora imprestável?
Só de ouvir essa voz me embrulha o estômago, eu não respondo nada. Estava tão acabado que mal conseguia falar direito. Sinto ele se aproximar de mim e prevejo no que irá acontecer e antes que ele faça alguma coisa eu o respondo.
— Irei fazer seu almoço e depois arrumarei a casa como o senhor mandou.
— Ótimo. Pensei que não iria responder seu chefe , e você já sabe muito bem quando não me respondes.
Sua voz sai ameaçadora e apenas assinto, logo ouço seus passos se distanciando para longe da cozinha. Lágrimas ousam cair , mas respiro fundo e tento me concentrar novamente no meu dever.
~Time~
A noite era calma ,silenciosa e fria. O escura me agradava e me confortava nos piores dias em que eu estava preste a cometer suicídio. Lembrar-me desses dias me trazem uma sensação tão boa , que penso o por que de não ter feito tal ato.
Ouço meu suspiro sair de meus lábios ressecados e mal cuidado , sempre estive sozinho nesse quarto e não é agora que estarei em companhia. Então para que devo me preocupar com dia de amanhã se eu posso não acordar mais.Vejo meu computador velho brilhar e de longe vejo que havia chegado uma notificação, me levanto da cama e com dificuldade caminho até o mesmo.
Sento na cadeira e abro a mensagem , vejo que era uma carta da universidade de Seul comunicando que eu havia aceito. Meu coração acelera e sinto minha mãos suarem , lê aquilo era uma das melhores coisas que eu já tinha imaginado minha mãe quem me inscreveu e depois de meses eu fui aceito.
Lágrimas escorrem por todo meu rosto e minha respiração está a falhar , meu peito doía tanto que me sufocava.
Eu precisava de meu remédio porém eu não os tinha mais , olhei ao redor e fui até minha cama. Meu corpo estava preste a cair a qualquer momento e isso era notável. Me deitei de peito para cima e me pus ao máximo tentar me acalmar , ser aceito em uma universidade sempre foi o sonho da minha mãe e agora ela não está aqui para ver que se torna-se real.
Tudo bem jinsung você é forte e amanhã você vai conseguir , é só ficar calmo . Não de mal irá acontecer
Faça isso pela sua mãe, você deve isso a ela já que a mesma não está mais aqui.Parei de pensar e foquei apenas em lugar fixo já sentindo meu corpo voltar ao normal assim como as batidas de meu coração. Me virei na cama já tentando dormir pois preciso, já que irei acordar cedo amanhã.
E espero que dê tudo certo , mais pra que tenho esperança sendo que minha vida não é lá uma das melhores , então é só esperar pela decepção.
Fecho meus olhos e espero poder dormir.
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Estado de solidão - STRAY KIDS /minsung
Fanfiction~ Oito garotos , Oito amores e vários problemas. Nada se passava na mente desses meninos, a não ser quando o assunto se tratava de um dia caso se apaixonassem por seus respectivos membros do mesmo grupo de amigos. Todos tinham sus dúvidas, porém...