KITTY - VegasPete

1

[ Ele está atrasado...]

O híbrido caminhava de um lado para o outro dentro do pequeno apartamento, sentia falta de seu dono. De esta perto dele, de seu cafuné enquanto ronronava dormindo.

[ Ele não abandoraria Vegas, certo? ]

O gatinho em seu formato humano pensara em tudo para que seu dono esteja fazendo isso. Era por sempre meloso? Por isso que seria deixado de lado? Seria por comer de mais? Ou seria por ter derrubado o copo com água em cima do notebook de seu dono?
O híbrido não fez por mal, apenas queria esta por perto, era territorialista, sempre que podia deixava seu cheiro por todo o corpo do grande homem.

[ Vegas já esta com fome! ]

Reclama o gato, se jogando no sofá. Seus ouvidos estavam em alerta para qualquer resquício de som que sairá da porta. Seu olfato tentava capitar ao máximo o seu cheiro preferido.

[ Vegas contara até 3! 1...2...]

" Vegas..! " - O homem entrara em casa, fazendo o híbrido se transformar em um bichano de quatro patas e pelagem escuras novamente. - "Oh... Eu demorei apenas 10 minutos, por favor, não fique com raiva."

Pete suplica, sabia como era a personalidade de seu animal, provavelmente ficaria com raiva, e nem ao menos dormiria na mesma cama que ele essa noite. Caminha até o bicho deitado de barriga para cima, acariciando sua barriga de belos macios. - "Eu trouxe sua ração preferida... "

Pensara em compra-lo com sua comida preferida, um pouco de carinho, elogios e alguns beijinhos.

- " Meow. " - [Vegas não quer falar com você. ]

- "Olhe, eu nem estou com raiva pelo notebook. " - O gato não liga, iria se fazer de difícil, nem mesmo que morra de fome.

- " Meoww. " - O bichano vira o rosto não querendo falar mais com seu dono.

"Não me trate assim... Por favor, eu tive um problema na clínica. " - o homem falara, ser veterinário é bem complicado quando se sente emotivo demais, imagine, apenas por ver algum bichinho tomando vacina seus olhos se enchem de lágrima. - "Tudo bem! Não vou insistir dessa vez, você vai ver!!" - o homem levanta indo até o banheiro cuidar de sí.

[ Veremos!! ]

O gato orgulhoso exclama.

〔🐈‍〕

" Vegas.. Por favor!! "

O homem pedia ao seu gato. Já se passara uma semana e nada do bichano dar uma trégua. Isso seria pelo atraso de Pete? Por uma parte sim, mas a outra era por o mesmo ter o cheiro de outros gatos, O bicho de quatro patas odiava isso, ter seu dono com cheiro de outros animias. E naquele dia estava pior.

Pete sentia falta de dormir na mesma cama que Vegas, de sua extrema necessidade de carinho, de ser acompanhado pelo mesmo em qualquer parte que esteja. Podera parecer besteira, mas o grande homem não vivia sem o animal.

- "Deixe ele para lá, sabe como ele é orgulhoso."

Porsche, o "melhor amigo" do rapaz fala olhando para o gato preguiçoso. O mesmo não gostava de Vegas, sempre era arranhado, mordido por ele. Ou recebe o olhar julgador do felino.

- " Meow, Meow" [Fala isso, porque gosta do dono de Vegas!! ]

- " Oh, eu não consigo, o amo. "

Pete diz, com os olhos cheios de lágrimas. Ama seu gatinho.

- " Então, deixe-o sem comer. Sem seu sachê de Whiskas todos os dias, ele já esta gordo de tanto comer. Não vê? "

- " Meow?! " [Gordo? Vegas não é gordo! ]

O gato estende suas garras para fora, iria arranha o rapaz caso diga mais alguma coisa que fira seus sentimentos.

- " Eu não faria isso com ele. veja, seus olhinhos pidões são de mais para mim. "

Pete diz, indo para a cozinha pegar mais alguns saquinhos de sachê para o gato, tentaria mais uma vez compra-lo com alimento. Isso tudo porque não chegara na hora?!

- " Vou dar um jeito de te por para fora quando Eu finalmente ficar com Pete, seu gato feio! "

Porsche fala baixinho apenas para o gato, recebendo uma azunhada' do gato de pelagem preta e branca, seguida de mordidas fortes por toda a extensão do braço.

- " Peteee!!! " - O homem chama apavorado.

- " Oh meu deus!!! Vegas, solte! Não faça isso!! "

O dono do bicho raivoso tenta separar a briga, mas acaba por ser arranhado também.

- " Meoow! " [ Vegas machucou Pete, foi sem querer...]

O gato para preocupado, virando seu rosto para o garoto, se suas orelhinhas pudessem abaixar para demonstrar arrependimento, o bicho abaixaria.

- " Você esta Bem, Che? " - O rapaz perguntou chateado com as atitudes de seu tão amado animal. - "Vamos, eu vou fazer um curativo em você. "

- "Ta tudo bem, seu gato é doido. O melhor é substituir ele! "

- " Meoow! Meow!! " [ Você de novo?! Vegas vai arranhar sua cara da próxima vez! ]

O bichano não se importava com o tal amigo, apenas com seu dono, estava arrependido. Faria de tudo para voltar ao passado e dar carinho ao rapaz.

- " Talvez eu faça isso! " - Pete diz, saindo pela porta, olhando uma última vez para o bicho que tanto ama.

Nunca faria isso, era apenas para assusta-lo. Mas o bicho não sabe disso.

- " Que? Pete não abandonaria Vegas, Certo? " - O Híbrido se pergunta já transformado em humano. - "Hm.. Ele mereceu ser tratado assim por Vegas, então, porque apenas Vegas esta sendo culpado? "

E mais uma vez, o bichano estara andando de um lado para o outro no pequeno apartamento, porque estara demorando de novo? Queria se desculpar, quebraria seu orgulho e tentaria o que fosse preciso para o perdão de seu dono.

Agora não foram 10 minutos atrasado, foram 3 horas. Para o gato estava sendo uma tortura, não parava quieto.

- " Ele é mais importante que Vegas, Pete?! "

O animal começa a se irritar, já se deitou na cama, no chão, no sofá, estava quase fugindo pela porta e indo atrás do homem.

- " Pete de fato, Trocara Vegas? " - O híbrido se faz a pergunta, que passara em sua cabeça, raiva, tristeza e desespero. Não viveria um minuto sem Pete.

Começou a chorar

O mesmo nunca foi de chorar, mas em pensar ficar sem o homem, o faz ficar sufocado. Pete era seu tudo, sua família, seu dono, seu amor. A coleira em seu pescoço não estava ajudando, estava o suforanco mais e mais. Tentava arranca-la enquanto controlava o choro.

- "O V-Vegas vai se comportar... S-Só não abandona o... "

- " Meu deus! Quem é você?! Porque esta pelado na minha casa?!!"

O híbrido se vira encontrando o homem parado na frente da porta, com um olhar assustado tentando entender o que estara acontecendo.