KITTY - VegasPete

5

" Porra.. "

O Veterinário diz, respirando lentamente.

O que poderia fazer? - o mesmo pensa desviando o olhar do híbrido.

"Hm... Vegas, vem. Vai tomar um banho com água gelada!" - Pete se aproxima do gatinho, com a mão estendida. Geralmente quando estava excitado e não podia "liberar", o mesmo ia para debaixo do chuveiro com água bem gelada.

"Vegas não quer..! " - O gato manhaso, diz se encolhendo no sofá e fazendo um grande bico em seus lábios.

"Vamos, Vegas, você precisa que isso...desça de alguma forma"

"Vegas não quer água gelada"

"Então o que você quer?! " - o Humano sem paciência, repira fundo, ainda com a mão estendida se surpreende quando a mesma foi agarrada e puxada agressivamente o fazendo deitar no sofá. Pete não teve tempo para reagir, pois logo o híbrido estava em cima do mesmo o olhando profundamente nos olhos. " V-Vegas... O que você esta fazendo?"

" Vegas que fazer igual a mulher do vídeo Phi" - Os dedos do híbrido tocam gentilmente o peito do veterinário, alisando-o até encontrar com seu rosto, o fazendo carinho, sem desgrudarem os olhos um do outro. - "Por favor, phi"

"Vagas, não podemos! " - A voz saira rouca. Seus olhos se arregalaram quando o rapaz sentado em cima dele, começará a rebolar lentamente, para frente e para trás, vez ou outra com movimentos circulares. "V-Vegas..."

"Phi... Por favor, hm? o Phi não sabe o quanto Vegas quer isso?" - O gatinho aperta os dois lados da bochecha do homem, e lambe por cima dos lábios que tanto o chamavam atenção. "Hm..? "

"V-Vegas... N-Não" - O veterinário com o pingo de lucidez que restava, tenta resistir, segurando o braço do felino, e colocando a outra de sua mão na cintura do mesmo. Fazendo menção a se levantar. Sabia que se continuasse ali, seu corpo o trairia. O homem a em cima do mesmo era extremamente sedutor, com olhos inocentes apesar da indecência que esta pedindo para fazer.

"Phi. Se você quer tanto ir assim, então o que é isso duro encostando na bunda do Vegas? " - O veterinário observa atentamente cada reação do corpo do híbrido. Não podia mentir, o felino é extremamente bonito, seu corpo esguio, sua boca, seus olhos escuros, sua pele delicada.

Não consegue resistir quando seu membro pulsa involuntariamente.

Sera que vou me arrepender? - pensa Pete, mas ja era tarde. Apenas se vê jogando o gato no sofá, ficando por cima do mesmo, iniciando um beijo necessitado.

"Eu vou fazer Vegas se sentir melhor.." - Pete diz, tirando a mão da cintura do felino e a levando direto para o pênis firme.

🐈⃝٭

O veterinário acorda abrindo os olhos lentamente, tudo estava uma bagunça, principalmente seus pensamentos e lembranças da noite passada. Suas roupas estavam espalhadas por sua sala, possuia uma coberta fina cobrindo seu corpo.

Os desenhos preferidos do felino já estava passando. O que indicava que o mesmo havia acordado. Como o encararia agora?

Pete se senta no sofá, olhando diretamente para a cozinha, o híbrido estava de costas, fazendo o café da manhã como todos os dias.  O mesmo parecia feliz. Mas Pete se sentia culpado.

"Oh, Bom dia Phi!" - o gatinho diz percebendo que o homem já havia acordado. "Vegas iria acorda-lo agora. Esta quase na hora do phi ir trabalhar"

Pete se levanta apressado quando o híbrido cominhava em sua direção. "Eh, eu vou me arrumar."

"Certo... Vegas vai colocar seu café da manhã"

"Certo. Obrigado..!"

Após tomar banho, e se vestir, o veterinário volta para a sala. O híbrido havia colocado a comida na mesa. E estava sentado esperando o seu dono'. Vegas estava vestido pela primeira vez, sem que Pete precise pedir. O que não passou despercebido pelo humano.

"Phi, sente-se! Vegas quer falar algo.. " - o felino diz com um pequeno sorriso. O veterinário não podia negar isso, então apenas fez o que foi pedido.

"Obrigado pelo café da manhã. " - Pete agradecer, começando a comer. Talvez chegaria atrasado na clínica hoje. Mas isso não importava. Precisava esclarecer algumas coisas com o híbrido. "Pode falar o que queria... "

"Hm... Certo, bem" - Vegas começa a dizer, timidamente. - "Vegas...gosta do phi, sabe. Não apenas como dono, ou como amigo, ou familia. Tudo isso também... Mas vai além, é como se o P'Pete tomasse 99℅ dos pensamentos de Vegas, ou é como se Vegas precisasse de Pete para existir...endende? Vegas não sabe por isso em palavras... Mas Vegas ama o P'Pete." - e pela primeira vez, depois de que acordou, o homem olha nos olhos manso do gatinho. Surpreso com o que acabara de ouvir. Não sabia qual dos corações batia mais forte.

"Vegas... " - o homem começa a ditar, o que poderia falar? Estrava prestes a pedir para que o híbrido esquecesse a noite passada. E agora, escuta sua declaração. - "Vegas... Eu" - Pete ama Vegas também, mas é como se Vegas fosse um filho para ele, certo? Pete cuida do mesmo desde que era filhote, então não poderia ama-lo de outra forma. Certo? Porque estava confuso. "Eu... Eu tenho que ir trabalhar"

O veterinário diz, se levantando da cadeira. Obtendo os olhinhos de decepção do felino.
"Hm... Mas quando o Phi chegar, podemos falar sobre isso, certo?".

" Vegas. " - o homem finge não escutar, pega sua mochila, e com as mãos tremendo abre a porta do apartamento.

"Phi! Por favor... Responde Vegas"

"Eu não posso... Eu não posso aceitar esse tipo de amor." - ao menos é o que Pete pensa. - "Você é um gato, Vegas" - que ainda sim, pode ser um humano. - "Eu não posso ama-lo, não da forma como você quer". - Posso, mas não deveria.

O homem alto diz, entre o corredor e a entrada do apartamento.

" Porque, Phi?" - Vegas diz, tentando se aproxima do veterinário.

"Porra! Não preciso de um motivo para não te amar!"

Com os olhinhos cheios de lágrimas, o híbrido para de andar, pela primeira vez, em muito tempo, volta em seu formato de quatro patas. Surpreendendo o seu dono. Apenas sai pela porta na qual o veterinário acabara de abrir. Correndo como se fosse possível desaparecer dessa forma.

Seu coração doia. Estava disposto a aceitar a rejeição de Pete. Pois o amava verdadeiramente. Estava disposto também a viver ao seu lado, mesmo que significasse sofrer por amor.

Mas mesmo assim, escutar palavras difíceis doem como se estivesse levando mais de mil facadas em seu coração.

"Que merda eu fiz? "