𝗣𝗥𝗢𝗟𝗢𝗚𝗨𝗘

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000. the "peter pan"

 the "peter pan"

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ISADORA ESTAVA SENTADA em sua poltrona lendo um livro, 1984 de George Orwell

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ISADORA ESTAVA SENTADA em sua poltrona lendo um livro, 1984 de George Orwell. Não que ela realmente quisesse estar lendo, mas sua prova de literatura seria sobre esse livro e ela precisava urgentemente de nota em tal matéria.

Enquanto parava levemente de ler as palavras, ela percebeu uma estrela brilhando mais que as outras e imediatamente começou a prestar atenção nela.

— Isadora! — chamou Maya, sua mãe. — O que eu já te disse filha? Tem que prestar atenção enquanto lê!

— Foi só por uns segundos, mãe, eu não vou reprovar porque me distrai com o céu. — disse Isadora.

— Ok. Depois que chegar na página 177, pare, escove os dentes e vá dormir, certo? Você tem que ter uma boa noite de sono se quiser uma boa prova. — Maya beijou a cabeça da filha.

— Sim, mãe, eu já vou. Boa noite... — desejou Dora.

— Boa noite, filha.

No momento em que sua mãe saia, Isadora revirava os olhos de tédio enquanto voltava a ler o livro. O livro era bom, de fato, mas o fato da escola ter mandado ela ler a incomodava e a fazia não querer lê-lo.

A estrela cada vez mais chamava atenção dela. Porém, ela resistia a tentação quando via que não estava nem na página 100.

"Foque no livro! Você não quer mais um semestre com o Sr. Campbell." Pensou Isadora.

Mas era irresistível. A estrela parecia mais atraente a cada segundo que Isadora a evitava. Então ela olhou, mas parecia que a estrela havia perdido um pouco de seu brilho. Ela começou a sentir a presença de outra pessoa em seu quarto.

— Mãe, eu já disse que vou... — Isadora cortou sua própria fala ao notar que, na verdade, era um menino que estava em seu quarto. — dormir. Quem é você?

— Eu sou Peter Pan. — a menina começou a rir. — Vê alguma graça nisso?

— Claro que vejo! Mas agora é sério, quem é você? — ela tentou conter as risadas o máximo possível.

— Já te disse quem eu sou, Isadora. 

— E como é que o Peter Pan sabe meu nome? Sou tão importante assim?

— Na verdade, sim. Você é uma menina perdida, sei que não gosta muito da vida que tem e sei que praticamente odeia seu pai. 

— Quem esteve te contando coisa sobre mim?

— Ninguém. Eu tenho te observado.

— Ok, isso foi estranho. Tipo, muito estranho.

— Vem comigo para a Terra Do Nunca? — ele estendeu a mão para ela.

— Essa eu quero ver. — ela pegou a mão do menino.

 — ela pegou a mão do menino

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— notes!

Prólogo postado! Espero que tenham gostado!

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