único

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A agencia de detetives e a guilda haviam entrado de férias. Poe e Ranpo não viam maneira melhor de aproveitar as férias se não fosse apenas eles dois juntinhos, assim, tomaram a decisão de viajar de carro.
    — Ed, já tá chegando? – Ranpo estava já estava impaciente, haviam estado durante horas no caminho sem fazerem nenhuma pausa
    — Ainda não docinho, vai demorar um pouquinho – Poe olha rapidamente para o namorado aproveitando que a estrada não tinha muito movimento.
    — Eu não aguento mais amor – O detetive diz fazendo drama para o outro. — A gente não pode fazer uma pausa não?
    — Claro, por que você não disse antes? A gente já poderia ter feito essa pausa se você quisesse! Já que estamos passando por uma cidade agora, vamos parar nesse parque para descansamos um pouco ok?
    – Eu não queria te atrapalhar, meu bem. Essa pausa vai fazer bem pra você também, dirigir por horas vai te cansar muito – o mais novo diz colocando a mão sob a perna do escritor e começando a fazer carinho no local.
Os dois ficam aproveitando a companhia um do outro ao seu lado e conversando até acharem algum lugar para parar e conseguirem ir no parque.
O Poe segura na mão do mais novo e eles começam a andar pelo parque observando a paisagem e procurando um lugar para descansarem mas que também possam observar a vista.
    — Espero que você esteja gostando da visagem amor – o escritor vira seu rosto em direção ao detetive e deposita um beijo em sua testa, mantendo seu olhar para o mesmo.
    — Só de estar ao seu lado eu já estou bem, Ed. – Ranpo sorriu para o parceiro e o abraçou de lado, assim continuando sua caminhada até algum local que ambos considerem ser o lugar perfeito.
Depois de andarem por uns 15 minutos, chegaram em no topo de um morro em que possuíam a visão de todo o parque e do por sol que estava acontecendo no momento.
   — Olha o por do sol meu bem! – Ranpo diz animado mostrando o por do sol para Poe que começa a sorrir com a empolgação do namorado ao ver o por do sol.
   — Está realmente lindo, e com esse cenário maravilhoso, você me concederia essa dança? – O mais velho diz mostrando ao outro seu celular em uma playlist com músicas separadas apenas para eles dançarem juntos em um momento ideal.
   — Claro! – Ranpo põe sua mão direita na cintura do outro e com sua mão esquerda segura na mão do parceiro. Poe coloca sua mão esquerda no rosto do outro e o puxa para a dança. Os dois possuem uma sincronia impecável, quem os visse dançando assim pensaria que realmente foram feitos para estarem juntos, não era algo forçado quando tinham a companhia um do outro, mas algo confortável.
As músicas haviam acabado e o sol já havia ido quase que por completo, os namorados pararam de dançar e se abraçaram aproveitando a companhia um do outro. Ranpo afasta temporariamente o abraço colocando uma de suas mãos na bochecha do outro, olhando nos olhos do mesmo, teve seu ato retribuído com um sorriso e com Poe apoiando suas testas.
Ranpo puxa o outro para mais perto e junta seus lábios em um selinho amoroso, pegando o escritor de surpresa mas feliz.
   — Te amo gatinho – diz o detetive após separar seus lábios e apoiando sua cabeça no pescoço alheio.
   — Também te amo docinho, mas agora realmente temos que ir, já está escurecendo e dirigir no escuro é mais perigoso, não quero te deixar em perigo. Mas prometo que assim que chegarmos vou te dar muito carinho e a atenção que você merece — diz o mais velho fazendo um leve carinho no cabelo do outro e quando ranpo se afasta pega novamente em sua mão andando de volta ao carro ao seu lado. — temos que continuar o caminho da viagem.

viagem de carro - ranpoeOnde histórias criam vida. Descubra agora