Capítulo contêm gatilhos: ataque de pânico, traumas. Se você é sensível ao conteúdo por favor pule ⚠️
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Todas as minhas tentativas de encontrar Mashiro foram por água abaixo depois de incontáveis horas de espera, agora eu teria que lidar com um arrependimento infiltrando em cada pequena célula do meu corpo naquela aterradora noite.
O leve desconforto ainda permanecia, observava as pessoas dançando misturada a risadas altas cheias de soluços bêbados. Yujin estava entretida com uma garota chamada Youngeun, elas sorriam e falavam sobre suas respectivas vidas, além de mim e Yujin, Youngeun também era asiática. Ambas da mesma cidade em Busan, elas disseram que passaram a infância juntas por isso se conheciam há bastante tempo. Os cabelos negros com mexas roxas da Seo, era o que mais chamava a atenção para seu rosto tão bem aperfeiçoado.
ㅡ Você deveria ter ido para a Hailee ㅡ Yujin diz a amiga que ri levemente.
ㅡ Obrigado pela oferta, mas Harvard tem planos diferentes.
ㅡ Ou um par de pernas femininas.
Pelo tom de voz brincalhona da Choi, mostra claramente que talvez Seo Youngeun tenha tido mais que um incentivo para desviar seu caminho em direção a Harvard ao invés de seguir a amiga.
Eu mantive meus dedos presos um ao outro sobre minhas pernas, enquanto as observava dialogando.
Yujin estava bem, obviamente, é a sua festa. Ela está muito mais familiarizada sobre isso do que eu, foi então que resolvi deixá-las sozinhas. No momento eu estava trancada no banheiro, sai tão de fininho que ninguém percebeu minha ausência, quebrei completamente nosso acordo por conta de problemas sociais.
Sabe aquele momento em que você se sente sufocado com tantas pessoas ao redor? Me sentia assim neste momento, embora ficar trancada aqui não ajudasse muito. Minhas mãos apoiaram na pequena pia de mármore, olhando através do reflexo do espelhos por alguns segundos, a ponta dos meus dedos estão ficando brancas pelo aperto forte.
Respira, inspira, respira, inspira.
De repente posso escutar vozes altas, fecho os olhos com força sentindo meu peito doendo cada vez mais, tontura. É como se o passado estivesse transitando diante dos meus olhos, eles estão brigando novamente. Minha respiração se torna mais ofegante, eles estão, falando, gritando, quebrando. Vejo a mim mesma trancada dentro do quarto, escondida de papai.
Céus, o que está acontecendo comigo?
Ergo o rosto para o espelho novamente, minha pele ficando mais pálida do que normalmente é. Conto até três, talvez isso seja por conta do pouco álcool que ingeri. Mas não é maldição, o que está acontecendo?
Minhas mãos vão para minha cabeça, a aperto com tanta força que sinto que posso morrer. Isso de repente me apavora, eu não quero morrer, eu não quero morrer, eu não quero morrer. Repito isso me agarrando ao pensamento sombrio, como se fosse meu mantra. Quero respirar mas está ficando cada vez mais difícil, diminuto. Cambaleando para trás sinto a parede gelada nas minhas costas. Deslizo sobre ela, enfiando o rosto entre minhas pernas.
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𝗣𝗲𝗿𝗳𝗲𝗰𝘁 𝗢𝗽𝗽𝗼𝘀𝗶𝘁𝗲𝘀, Yuhiyyih [C]
Hayran KurguExistia sempre algo que Bahiyyih detestava em si mesma, seja fisicamente ou mentalmente. Era "amaldiçoada" pela gentileza excessiva e frustrada artisticamente, talvez seja por isso que eles tendem a tirar proveito de sua bondade e vulnerabilidade se...