Cruella Devill II Se vê em uma imensa tristeza quando percebe que a vida toda foi comparada com a sua avó, então após roubar a varinha mágica da sua mãe, um tanto ausente em sua vida, ela embarca em meio seus sonhos.
E quais são os seus sonhos?
Ter...
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"História, nossas histórias Dias de luta, dias de glória." Charlie Brown Jr.
A aula de artes termina e eu guardo os novos desenhos de vestidos na pasta cinza, que está sobre a mesa. Uma menina pequena para em frente minha classe e eu ergo minhas sobrancelhas, encarando a pálida.
- O que quer?- Pergunto mal humorada.
Minha intuição dizia-me que aquela era uma grande bomba. Tinha impressão que ela via dentro de mim, como se soubesse meu passado, presente e futuro.
- Eu sou a Alice.- Ela me cumprimenta, sorrindo de forma assustadoramente feliz.
Sinto meu coração se apertar de repente e a falta de ar me faz presente, como se algo me impedisse de fazer as funções simples do meu corpo.
-Cruella Devill, é o meu nome.- Digo a mais baixa, que me encara nervosa.- O que quê foi?
- Você está muito branca, se sente bem?- Ela pergunta. Se aproximando de mim, enquanto eu me levanto.- Fique sentada, eu vou te trazer um pouco de água.
- Estou bem.- Minto, sentindo a bile subindo pela minha garganta. Eu precisava com urgência da minha bombinha de asma.
A porta da sala se abre e minhas vistas embaçadas capturam um corpo masculino indo em minha frente com rapidez.
- Cruella, está tudo bem?- O homem diz. Um copo reciclável com água até a borda, é posto sobre a minha classe e, finalmente, meus olhos capturam a face em minha frente.
- Edward Cullen.- Sussurro com desconfiança.
O homem de olhos dourados sorri deslumbrante, como se houvesse ganho o melhor presente da sua vida.
- Isso. Eu sou o Edward e você é a Cruella.- Ele fala, sinalizando em meio as pausas de sua frase.
- Pare de falar como se eu fosse retardada.- Falo áspera, xingando o pálido em meus pensamentos.
Ignoro ambos os colegas de turma em minha frente e bebo a água rapidamente, me erguendo da cadeira.
- Obrigado por isso, Alice.- Agradeço a baixa, sentindo meu coração se comprimir com o olhar de Edward.- E você... Precisa de um cabeleireiro profissional, Cullen.- Digo ao outro, logo saindo de cena.
. . .
- Envie para a empresa "Devill II". A sede de Port Angeles.- Instruo o secretário pelo telefone. O mesmo afirma com um murmurou e desligo o telefone.
- Com problemas?- Ângela pergunta a mim, no momento em que nos trocamos para a aula de educação física.
- Não.- Respondo, me sentindo cansada de repente.
- Vamos, vamos.- A professora de Ed. Física diz, entrando no vestiário.
Guardo o par de meias no armário do vestiário e ponho um comprido de whey protein em minha boca. Saio do junto com as garotas ali presentes e sento-me na arquibancada, esperando os comandos da professora.
- Coma.- Uma barrinha de cereais de banana e chocolate entra no meu campo de visão, no tempo em que Edward Cullen sorri.- Coma.- Ele repete, me indicando o alimento.
- Agradeço, mas não estou com fome.- Digo para o pálido, o qual sorri mínimo quando meu estômago barulhento trai minha fala.- Obrigada.- Falo, pegando a barrinha de cereais, ignorando a vontade de verificar as calorias no rótulo da embalagem.
- Você está melhor? Alice ficou preocupada com você.- Ele diz, me olhando comer.
- Diga a sua namorada que eu estou bem, obrigada.- Falo, sentindo-me ligeiramente estranha ao proferir tal frase, engolindo o restante da barrinha de cereal.
- Alice é minha irmã e... Eu não tenho namorada.- Ele reponde. Será que ele era gay então?- Nem namorado.- Conclui.
Engulo em seco, sem saber o que responder. Sua presença me deixava desconfortável, era como se eu fosse uma ninfomaníaca tarada. Ele era lindo. Seus olhos dourados, lábios levemente arroxeados e pele branca, porém... Tinha algo de muito estranho em tudo isso. Ele parecia perfeito demais e pessoas perfeitas demais, escondem um passado obscuro. Assim como eu.
- Eu tenho vinte e um. E você?- Ele puxa assunto.
- Tenho vinte e três. Você repetiu de ano?- Converso com o pálido, me dando por vencido.
- Sim.- Ele afirma.
Remetente. Talvez ele não seja tão perfeito assim. Sorrio com meu pensamento, vendo o moreno sorrir de volta, enquanto me olha.
- Você é bonita quando sorri.- Ele me elogia.
E pela primeira vez, senti meu coração esquentar da mesma forma que minhas bochechas.
- Vocês dois. Façam dupla para o passe de bola!!- A professora grita.
