Capítulo 2

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Eu realmente estava precisando ser fodida, sinto meu corpo cansando da acabada sessão de sexo.

— Sou August. — Escuto a voz do homem ao meu lado.

Presumo que ele está me dizendo seu nome, e posso dizer que August é o nome pertinente a ele.

— Mel. — Falo simplesmente.

— Bonito nome. — Diz com aquele risinho de lado.

— Você é dono de um belo sorriso, August. — Elogio.

— Você é dona de um belo corpo, Mel. — Devolve me olhando safado.

— Nossa... Bem direto! — Falo sorrindo.

— Quando mencionei o seu corpo, quis mesmo dizer todo ele. — Explica.

— Ainda bem que o meu sorriso está incluso. — Faço uma falsa cara de alivio. — Você mostra ser um homem de escolhas aguçadas.

— Tenha certeza disso. — Ele diz em tom descontraído.

— Me sinto lisonjeada. — Falo o fazendo sorrir.

— Me diz o que te trouxe a Londres? — Pergunta sem rodeios.

— Aventura, espairecer um pouco... Distração! — Digo após encontrar a palavra. - Acho que foi isto que me trouxe pra cá.

— Entendo. — Ele diz voltando seu olhar para o teto. — Às vezes a rotina nos faz esquecer quem realmente somos. — Completa voltando sua mirada pra mim.

— Quem você é? — Faço a pergunta de um milhão de dólares.

— Sou um cara cheio de sonhos... que deixou as responsabilidades atribuídas a ele como tela principal da sua vida. — Responde e posso notar um tom triste. — E quem é você?

— Sou uma garota cheia de sonhos... que deixou as responsabilidades atribuídas a ela como tela principal da sua vida. — Repito.

— Então você me entende. — Ele diz ostentando um lindo sorriso.

— Sim, perfeitamente. — Falo me ajustando e pondo o peso do meu corpo sobre o cotovelo. — Às vezes eu só queria ser uma garota comum, mas é tão... tão difícil.

— Sei bem. — Responde imitando a minha posição. — Mas, hoje você pode ser você. — Diz acariciando o meu rosto. — Essa menina doce, amável e sonhadora, que está em busca de tantas coisas, mas a principal é se encontrar no mundo em que está inserida.

— Como...

— Com o tempo aprendi a ler as pessoas. — August responde se aproximando de mim. — Você é como um livro aberto para mim, Senhorita. — Diz e me beija de uma maneira tão gostosa. — E agora, a julgar alguns sinais que o seu corpo dá você quer mais diversão. — Fala no que sorrio. — Eu posso proporcionar isso a ele.

— Eu e o meu corpo aceitamos a sua oferta.



[...]




— Logo amanhecer.á — Falo sonolenta recebendo os carinhos que August me dá de bom grado.

— Por mim nunca mais sairia deste quarto. — Confessa me deixando preocupada, pois compactuo com ele a mesma vontade.

— Mas, nós dois precisamos voltar a vida real. 

— Você é americana. — Afirma. — De qual parte dos Estados Unidos?

Meu desejo, sua perdição.Onde histórias criam vida. Descubra agora