Parte 2- Depois da aula

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A aula correu normalmente, William parecia fingir que nada havia acontecido, e ele fazia isso muito bem. Porém (S/n) não conseguia tirar da cabeça a cena do beijo com seu professor, ela passou a aula toda distraída, pensando no convite do homem de meia idade, a garota sabia que seria errado aceitar algo assim, mas no fundo ela queria sentir os lábios de William contra os dela novamente, (S/n) tinha que admitir, ele sabia beijar muito bem. Ela até mesmo imaginava se envolver ainda mais com William, talvez de uma forma mais íntima,(S/n) chegava a sentir arrepios ao pensar no toque de William em sua pele. Claro, aquilo soava muito errado, mas seria muito prazeroso, e a jovem estava curiosa para descobrir o que o homem planejava.

Naquele momento a voz de seu professor interrompeu seus pensamentos impróprios.

-Senhorita (Seu sobrenome) - Ele caminhou de um lado para o outro da sala, sem tirar os olhos da garota que estava com o rosto vermelho e parecia assustada por ter sido pega de surpresa- Vamos supor que você tem um projeto de um robô para um parque de diversões, esse robô tem a função de produzir sorvete e possui um sistema de reconhecimento facial e sensores de movimento que detectam e diferenciam crianças de adultos, quais seriam os recurso que você usaria para atrair esse público para perto do seu robô?

(S/n) olhou nervosamente para seus colegas de classe que a encaravam de volta com um certa estranheza. (S/n) sempre tinha todas as respostas na ponta da língua e não hesitava em responder aos professores, mas naquele momento todos notaram que havia algo diferente.

Ela pigarreou e disse gaguejando.

-Bem... Sr. Afton... primeiramente, eu... eu criaria um sistema em todo o parque que... um... que reproduz o cheiro do sorvete, fazendo com que as pessoas sentissem vontade de comer... Também usaria cores chamativas... e bem... quem sabe eu criaria um personagem... um animatrônico que entregaria as casquinhas para quem quisesse.

William assentiu com um dedo em seu queixo e com o olhar baixo, ele parecia curioso com a resposta de sua aluna e ainda caminhava lentamente de um lado para o outro do tablado.Seus sapatos produziam um som alto e ritmado que ecoava por toda a sala e fazia com que o coração de (S/n) palpitasse.

-Certo.- Falou William- É um projeto curioso, eu diria, porém interessante...- Ele fez uma pausa e bateu ambas as mãos, uma contra a outra, de forma ruidosa- Bom a aula de hoje foi essa.

Nesse momento os alunos começaram a se levantar e saírem da sala, (S/n) permaneceu sentada, ela se sentia trêmula e até envergonhada por ter gaguejado tanto. Afton começou a organizar suas coisas sobre a mesa, ele então olhou para (S/n) e disse.

-Não precisa ficar assim, nós temos um segredo aqui, minha pequena.

Ela assentiu.

-Eu sei, Sr. Afton...

O homem caminhou até a mesa da garota e se debruçou mais uma vez sobre o móvel, ficando a poucos centímetros de seu rosto, (S/n) sentiu seu rosto corar ainda mais.

-Quando estivermos sozinhos você pode me chamar apenas de William, está bem? Agora vamos para minha sala. - Ele se afastou da mesa de (S/n).

A garota hesitou por um instante enquanto assistia o homem se afastar em direção a porta. (S/n) levou alguns segundos para se levantar e segui-lo pelo extenso corredor.

A sala de William era ampla, haviam vários livros organizados em prateleiras e outros sobre a mesa e até mesmo espalhados em um pequeno sofá, as paredes estavam cobertas com imagens de projetos de robôs e havia ainda alguns protótipos espalhados pelo cômodo que já pareciam fazer parte da decoração do lugar.

(S/n) entrou na sala de forma tímida, William olhou para ela com um sorriso e disse.

-Não precisa ter medo, eu não mordo... Só se você quiser - Ele riu de sua própria piada, fazendo com que (S/n) corasse.

O professor fechou a porta e a trancou, assim ele caminhou até o sofá e pediu educadamente.

-Venha aqui, (S/n).

Novamente a garota hesitou, mas acabou cedendo ao pedido do homem, ficando diante dele, William parecia ser ainda mais alto naquele momento.

O homem acariciou o rosto de sua aluna, colocando uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha e sussurrou.

-Aqui nós podemos fazer tudo o que quisermos, não precisa se preocupar - Ele se inclinou para beijá-la e seus lábios se encontraram novamente, como (S/n) tanto fantasiava durante a aula, ela apenas deixou que o gesto acontecesse, e que se tornasse cada vez mais intenso, as línguas de ambos se tocavam e se entrelaçaram como em uma luta. As mãos do professor a seguravam com força e corriam pelo corpo da garota, apalpando diversas regiões, fazendo com que (S/n) soltasse gemidos abafados entre o beijo.

William logo a dominou a empurrando para cima do sofá e subindo sobre a jovem, usando seu peso para prendê-la no móvel.

-Professor... Eu...- (S/n) sussurrou.

Ele a encarava com um sorriso.

-Sim, minha pequena?- William a beijou rapidamente.

-Eu nunca fiz isso antes...

O sorriso dele cresceu em seu rosto e ele falou carinhosamente.

-Está tudo bem, eu serei cuidadoso, você vai gostar, apenas relaxe e confie em mim, está bem?

A jovem assentiu com a cabeça, ainda um pouco assustada, sem saber o que esperar de seu professor favorito.

William então começou a depositar beijos em seu pescoço, indo para sua orelha onde ele mordeu seu lóbulo suavemente e sussurrou.

-Eu sempre gostei muito de você, sabia?

Um arrepio percorreu a espinha de (S/n), mas era um arrepio diferente, parecia que seu corpo pedia por mais, ela sentia vontade de gritar para William para que fizesse aquilo de uma vez, pois ela já sentia que estava pronta.

O homem levantou seu corpo e começou a tirar sua gravata, e a desabotoar sua camisa, ele a jogou as peças de roupa para longe, revelando as cicatrizes que cobriam seu tórax e braços. (S/n) fixou seu olhar nas marcas, tentando imaginar o que havia acontecido com ele, mas ela decidiu não perguntar para não estragar o momento.

William então começou a tirar as roupas da garota, que deixou que ele o fizesse. Ele encarou os seios dela por um momento antes de começar a apalpá-los com força, e depois a lambê-los com uma luxúria que deixava a garota ainda mais excitada.

Quando William percebeu que (S/n) o desejava, ele terminou de despir e tirou as calças da aluna. Antes de penetrá-la, William ficou de pé diante da garota deixando que ela visse o seu membro ereto. A jovem arregalou os olhos e murmurou.

-É muito grande...

Ele voltou a sorrir com um certo orgulho e disse.

-Não se preocupe, eu já disse que serei cuidadoso, está bem?

(S/n) assentiu e mudou de posição no sofá, ainda parecendo um tanto tímida, por estar nua na frente de um homem muito mais velho.

William voltou a tocar na aluna, forçando que ela abrisse suas pernas. O homem então forçou seu membro para dentro de (S/n) fazendo com que ela sentisse uma dor aguda e soltasse um grito abafado. Logo a dor se tornou uma sensação boa misturada com um nó em seu estômago, Afton então começou a se mover, em um primeiro momento seus movimentos eram lentos e cuidadosos, mas foram se tornando rápidos e até agressivos. (S/n) não conseguia conter os gemidos e William parecia estar se deliciando com os grunhidos quase animalescos da jovem inexperiente.

Os dois ficaram ali por longos minutos até que (S/n) sentiu algo viscoso e quente escorrendo para dentro dela.

William soltou um suspiro aliviado e se afastou, deixando aquela sensação prazerosa no corpo de (S/n). Ela queria mais, porém não sabia como dizer isso para seu professor.

Afton se lançou no sofá ao lado da garota, seu corpo estava suado e sua respiração estava ofegante.

-O que achou, minha linda?

(S/n) levou alguns segundos para responder, afinal ela também precisava recuperar o ar.

-Eu gostei, William.

William Afton X reader - One shot (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora