Primeira cena.

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Augusto bateu na porta. O som das trancas foi ouvido, e logo o rosto amigável de uma mulher surgiu por entre a abertura. Augusto sorriu gentil.

— Bom dia senhora, eu poderia falar com seu marido?— O alfa fala.

— Oh... Claro, mas quem é você?

— Augusto, é um prazer.

— Certo, Augusto. Meu marido nunca me falou sobre você.

— Ah, claro. Ele tá em casa? Será uma conversa rápida.

— N-não... Eu acho que...

Augusto empurrou a porta com toda a força, entrando sem permissão. Foi até a sala, sentando no sofá, totalmente confortável. A mulher, um pouco intimidada, subiu as escadas que davam para o segundo andar.

Um pouco depois, um homem na casa dos seus quarenta anos desceu as escadas, ele estava totalmente apavorado, mesmo assim ele sorriu ao encarar o alfa impaciente.

— Olha você! Augusto, o que me dá a honra da visita?— O homem fala, ficando o mais longe possível.

Augusto levantou, andando pela sala de estar, ele foi até uma estante de madeira antiga. O alfa pegou um porta retrato, analisando a foto, uma família feliz, um pai, uma mãe, e julgando pelas gargantilhas, dois filhos ômegas.

— Engraçado— Fala o alfa se virando na direção do homem, rindo.

Augusto se aproximou, trazendo o porta retrato, mostrando a foto como se o outro nunca tivesse visto. O homem continuou sorrindo, sem entender.

— O que é engraçado?— o homem perguntou, meio nervoso.

O alfa segurou a nuca do homem, e depois de uma bela olhada na foto, Augusto bateu o rosto do outro no porta retrato, diversas vezes, até que o vidro quebrasse. O homem caiu ajoelhado, então o alfa socou seu rosto, o fazendo deitar e se proteger com os braços.

Augusto só parou as agressões  quando a mulher desceu as escadas rapidamente, assustada. Ele se afastou, meio cansado, olhando para a mulher confusa.

— Bonita casa, senhora. Pode deixar, eu sei o caminho da porta— O alfa falou.

Augusto saiu de cima do homem, indo até a porta. A mulher foi até o marido, o ajudando a levantar do chão, limpando seu rosto do sangue.

— Pense duas vezes antes de tocar no que é meu, tá bom? E olhe pelo lado bom, eu não sou um covarde que assusta ômegas sozinhos, se não, seus lindos filhos estariam fodidos, em uma vala bem longe daqui— Augusto fala, saindo logo em seguida.

Eterna Ligação. (NÃO REVISADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora