Redefinindo O Amor

36°

POV's Kim Namjoon

Korean
6:45 AM
13°C

Na manhã seguinte, depois do caos na delegacia, a sensação de alívio era quase palpável. O ar parecia mais leve, embora ainda houvesse uma tensão silenciosa no ambiente. Recolhemos as roupas e os pertences de senhora Chang em sua casa, que agora parecia mais vazia, quase como se fosse um eco das circunstâncias que a trouxeram até aqui. Ficou decidido que ela e Safira ficariam comigo por um tempo. Não poderia deixá-las sozinhas, especialmente com o filho fugitivo da mais velha à solta.

Safira tentou argumentar, insistindo que sabia se cuidar. Ela até me provou isso ontem, lutando com coragem impressionante, mas minha preocupação era maior. Era algo que eu simplesmente não conseguia ignorar. Ela era forte, eu sabia disso, mas, mesmo assim, a ideia de deixá-la vulnerável me consumia.

- A senhora pode ficar nesse quarto. É mais confortável e tem um banheiro privativo. - Disse, conduzindo a senhora Chang pelo corredor até o quarto de hóspedes. Empurrei a porta com cuidado e mostrei o espaço aconchegante. - E, como pode ver, já organizei suas coisas no guarda-roupa.

Ela olhou ao redor, uma mistura de surpresa e gratidão no olhar.

- Agradeço a gentileza. - Ela sorriu, mas o sorriso carregava algo triste, algo que ela não conseguia esconder.

- Sabemos que vai levar um tempo para a senhora se acostumar, mas é só até que prendam seu filho. - Me aproximei dela, tentando oferecer algum consolo. - Nós vamos cuidar da senhora, eu prometo.

- Eu sei que vão. - Sua voz era quase um sussurro. - Só... tudo isso é tão difícil de aceitar.

Assenti com um sorriso tranquilo, tentando transmitir segurança. Percebi que ela precisava de um momento sozinha e respeitei isso, retirando-me discretamente.

Ao sair, segui em direção ao banheiro, onde encontrei Safira sentada no vaso sanitário, com uma expressão teimosa enquanto tentava enfaixar suas próprias mãos machucadas.

- Meu amor, deixa que eu cuido disso para você. - Ajoelhei-me na sua frente, tomando suas mãos com cuidado, como se fossem feitas de vidro.

- Você fica sexy cuidando de mim. - Ela disse, olhando-me de cima, com um sorriso brincalhão nos lábios.

- Ah, é? Posso ficar ainda mais sexy sem roupa, se você quiser. - Retribuí, com um sorriso malicioso, mas ainda focado em terminar o curativo.

- Talvez eu queira. - Ela inclinou a cabeça, fingindo pensar. - Na verdade, eu adoraria.

Terminei de enfaixar suas mãos e levantei meu olhar, capturando o dela.

- Eu gosto de ver você assim, de cima. - Sua voz era provocativa, o olhar cheio de intensidade.

- E eu adoro essa visão sua. - Minhas mãos tocaram levemente suas coxas. - É tão fácil abrir suas pernas e te fazer implorar por mim... - Inclinei-me para beijar a parte interna de sua coxa, sentindo o calor de sua pele sob meus lábios.

- Não seria uma má ideia. - Ela segurou meu queixo com firmeza, forçando-me a encará-la.

A intensidade em seus olhos era quase demais. Eu sabia que poderia possuí-la ali mesmo, sem pensar duas vezes.

- Por favor, senta na minha cara. - O pedido escapou dos meus lábios como uma súplica desesperada.

Ela riu baixo, mas sua postura entregava que estava igualmente entregue ao momento.

- Talvez a gente devesse sair um pouco. - Ela se levantou, afastando-se apenas o suficiente para deixar meu rosto alinhado com onde eu mais queria estar.

- Com certeza. - Respondi, mordendo o lábio, o olhar fixo nela.

[...]

Agora, seu corpo estava sobre o meu, suas coxas pressionando meu rosto de maneira que me deixava faminto por ela. Minhas mãos estavam firmes em sua cintura, segurando-a no lugar enquanto eu trabalhava seu clitóris com precisão quase obsessiva. Seus gemidos preenchiam o quarto do motel, um som que me deixava ainda mais sedento.

- Namu... - Sua voz arrastada e ofegante era música para os meus ouvidos.

Senti suas coxas tremendo ao meu redor, um sinal claro de que ela estava perto de explodir. Meu coração batia acelerado, meu desejo por ela atingindo um ponto quase insuportável.

- Eu vou gozar... - Ela avisou, antes de se desfazer completamente.

O gosto dela em meus lábios era viciante, e quando ela tentou se afastar, segurei-a com ainda mais força. Queria sentir cada tremor, cada respiração falha.

- Namu, agora é minha vez. - Ela disse, com a voz rouca, afastando-se apenas o suficiente para se posicionar sobre mim.

Quando ela deslizou sobre mim, um gemido gutural escapou dos meus lábios.

- Por favor... - Murmurei, segurando sua nuca, puxando-a para mais perto.

Seus movimentos eram perfeitos, calculados, como se ela soubesse exatamente como me levar ao limite. Nossos corpos se moviam em perfeita sincronia, e cada toque, cada beijo, era carregado de uma intensidade quase explosiva.

Quando finalmente chegamos ao ápice, o mundo pareceu parar por um momento, deixando apenas nós dois e o calor que compartilhávamos.

- No final, quem me fudeu foi você. - Disse, ofegante, com um sorriso satisfeito no rosto.

Continua...

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Perdoem sua autora pela demora, estou um pouco ocupada com a faculdade, mas não vou deixar de postar de repente eu só demore um pouco pra postar.

Quero me formar pra deixar o Namu orgulhoso

Espero que esteja do agrado de vocês, Estou me esforçando ao máximo para entregar o melhor para vocês e me perdoem por algum erro de ortografia. Obrigada por lerem até aqui💜

Deixa a estrelinha para mim e um comentário pra eu saber que você tá gostando mesmo💜

Fico super animada quando tem comentários de vocês💜