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Essa história tem muito conteúdo +18 e alguns gatilhos se você não gosta desses tipo de história sugiro que não leia. É tudo ficção, amo todos os meninos do fundo do meu coração. Obrigada pela compreensão












































Seul, Korean
7:24 AM
16° C








































— Safira! — Park Jimin se aproxima rapidamente. — O Sr. Kim está uma fera hoje e quer você na sala dele imediatamente! — O rapaz de cabelos alaranjados parecia preocupado.

— Eu nem cheguei e já estou em apuros? — Observei-o, preocupada.

— Bom, parece que você não deixou os desenhos prontos ontem à noite. — Ele revira os olhos.

— Os desenhos estão prontos. Levei para casa para revisar e dar os últimos retoques. — Cruzei os braços em frente ao peito. — Só me atrasei um pouquinho por causa do trânsito.

— Para mim isso não é problema, você sabe. — Sua mão descansa em meu ombro. — Já para o Sr. Kim...

Jimin é meu colega de trabalho e melhor amigo. Conhecemo-nos na Divine's Kim quando comecei a trabalhar para o Sr. Kim há alguns anos. Desde o início, ele sempre foi muito atencioso e paciente, explicando cada detalhe, por menor que fosse, para que eu me adaptasse bem ao novo emprego e ao país. Ele foi meu pilar para entender a cultura e os costumes locais.

Caminhei em direção à sala do Sr. Kim o mais devagar possível, me negando a encarar o que me aguardava atrás da grande porta de madeira. Mesmo com a espessura da porta, dava para ouvir algo sendo arremessado contra a parede.

"Meu Deus, ele realmente está uma fera", pensei, sentindo um arrepio na espinha.

Parei em frente à porta marrom-clara e repensei todas as decisões erradas da minha vida. Por um breve momento, desejei sair correndo, mas respirei fundo e finalmente abri a porta, forçando um sorriso simpático.

— B-bom dia, Sr. Kim. — Curvei-me em sinal de respeito. — Aqui estão os desenhos que você me pediu. Acabei levando-os para casa ontem para revisar. — Dei uma pausa. — Me atrasei por causa do trânsito. Sinto muito. — Permaneci curvada, sem coragem de encará-lo.

— Devia ter me comunicado! — Senti o peso do olhar dele sobre mim.

— Desculpe, não vai mais se repetir. Serei mais cuidadosa.

— Assim espero. — Sua voz suavizou, aliviando o clima tenso da grande sala cinza.

— Bom, eu trouxe aquela empada que você tanto gosta. — Endireitei a postura e sorri aliviada, estendendo-lhe uma caixinha transparente com empadas quentinhas, recém-saídas do forno. Não quis contar que o motivo do atraso era justamente por estar assando as empadas.

— Você acha que pode reparar seu erro com empadas? — Ele me fuzilou com o olhar.

"É, eu acho", pensei. — Talvez. — Respondi com um sorriso torto.

Redefinindo O AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora