Encaro o relógio em minha frente, ele marca 09:00 AM. É a hora de agir, vou sair dessa mansão em que fui mantida presa por 12 anos.
Meu nome é Flora e tenho 22 anos, fui sequestrada aos meus 10 anos de idade por um casal, eles são ricos e moram em uma mansão velha no campo, apesar de serem ricos são simplistas.
Estou fugindo nesse horário porque é o único horário em que o casal sai para colher frutas, não me levaram dessa vez pois eu tenho "deveres" á fazer.
Saio pela porta da frente mesmo, já que não tem ninguém aqui. Os guardas estão em horário de descanço então estou livre, já a porta, eu peguei uma cópia escondida de todos então está tudo bem...Por enquanto.
Saio para fora expirando o ar puro, corro para a saida e olho para a mansão em minha frente.
Até nunca mais! — exclamo com um sorriso de orelha a orelha.
Corro pelo campo e deixo lágrimas se libertarem.
Lembro como se fosse ontem, o dia fatídico para mim. Eu estava na escola esperando a professora me liberar, tinha aprontado uma daquelas e a professora Sul não parava de me dar sermão.
Srita. Rivera, pare com suas brincadeiras ridículas ou eu pararei. — O típico da professora Suellen.
Assenti e logo em seguida ela me liberou, caminhei pelos corredores até a saída.
Ando pelas ruas escuras de minha antiga cidade. Ouço passos se aproximar, um casal fofo para em minha frente.
Olá querida, qual seu nome? — a mulher que por sinal estava muito bem vestida me perguntou.
Não posso dizer, tchau. — Falei logo querendo sair dali, credo imagina se eles me sequestram.
Não tenha medo, não iremos lhe fazer mal! — O homem ao seu lado fala, acho que ele sabe ler pensamentos.
Mesmo assim, não sou obrigada a dizer meu nome á estranhos! — Falei na cara deles, não tenho medo de gentinha assim.
Oh... Você é tão linda mas tem uma língua tão afiada. — A mulher falou, eu ein não sou obrigada a ser educada com pessoas assim.
Nem respondo pois não ia dar tempo, o homem pegou um pano e enfiou no meio da minha cara, me debato mas nada adianta. A escuridão me domina.