A Namorada

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Dévon Craig

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Dévon Craig

Adélia passa por mim, subindo as escadas e fico hipnotizado com seu perfume. Ok, eu com certeza não deveria pensar dela assim, mas é inevitável, já que moramos na mesma casa por esses meses, e ela adora ficar me provocando. Continuo mexendo no meu notebook, organizando minha agenda, ser um jogador aposentado não é tão tranquilo quanto eu pensei. Tenho tantas entrevistas para fazer que estou pensando seriamente em contratar meu antigo assistente, mas sei que ele está bem apertado, então terei de fazer sozinho mesmo. Pelo menos por enquanto.

De repente, ouço um estrondo no andar de cima, o que Adélia está aprontando dessa vez? Subo as escadas e passo pelo meu quarto, depois do meu filho, e chego no quarto de hóspedes onde ela está. Não a vejo. Volto ao quarto do meu filho e nada.

— Ué!

Não é possível que ela está...

Entro no meu quarto e não tem ninguém, mas escuto barulhos vindo do banheiro, e lá está ela...

— A-Adélia?

Ela se assusta e fica travada, ela está de saia e sutiã no meu banheiro, toda molhada. Não sei se me viro. Se saio correndo. Mas só fico paralisado e pensando:

O que ela está fazendo no meu banheiro e molhada?

— Desculpa, senhor Dévon. É que minha camisa manchou e... bom eu... eu...

Adélia começa a ficar tão nervosa quanto eu.

— Não tem problema. Mas o que está fazendo exatamente?

— Tentando limpar... eu acho.

— Me dê, vou colocar na máquina. Estará seca antes de vocês irem ao show.

— Obrigada.

Ela pensa um pouco, mas depois me cedeu a camisa, e quando vou pegar, fico encarando-a. Os olhos dela são tão profundos e intensos que quando a olho, me perco completamente. Olhos azuis, cabelos negros com essa modinha de pintar a frente de outra cor, e nela combinou perfeitamente, o loiro iluminado se destaca, ela tem várias tatuagens nos braços, boca carnuda, tão pequena, com seus um e sessenta de altura. Fico analisando dos pés a cabeça, essa saia extremamente curta que implorei para trocar... por quê? Não sei! Só queria que ela não a vestisse, talvez por eu achar que ela fica gostosa demais, e que eu não tenho nenhuma chance por ser velho... É talvez... só, talvez, seja isso!

Se ao menos ela fosse um pouco mais velha, eu com certeza teria investido assim que meu filho nos apresentou naquele evento. O incrível é que ela não me pareceu surpresa ao me ver, parecia que me conhecia há muito tempo.

— Acho que se eu soltar, fica mais fácil, né?! — disse sorrindo.

Eu quase fiquei tentado a beijá-la. Sim! Quase, estou observando esses lábios por mais tempo do que deveria, e estou ficando perturbado por não poder arrancar um beijo dela.

De Volta ao Jogo - Conto EróticoOnde histórias criam vida. Descubra agora