I Don't Want To Be a Hero Anymore: parte 3

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Quebra de tempo

Eu já estou nesse hospital a horas, a mãe da Mahoro e do Katsuma já acordou mas ela vai precisar ficar no hospital, e o outro menino, que eu descobri que se chama Kota, está em processo de recuperação.

Agora eu tenho que voltar pra casa, fiquei tempo demais na rua, droga, certeza que vou apanhar.

Vou correndo, com dificuldade, para a casa da minha "mãe" (aquela não é minha casa, eu só moro lá).
Corro o mais rápido que posso e consigo chegar em 30 minutos, porra! Preciso fazer mais exercícios.

Entrei com o maior cuidado que pude e olhei em volta...
Graças a Kami-Sama! Ela não tá em casa!
Vou para meu quarto agora com mais calma.

Quando entro vejo todos os brinquedos e posteres do All Might. Tava tão concentrado em ajudar as crianças e a mulher que nem lembrava o quanto meu quarto parecia vomito de princesa de tão brilhante.

Comecei a arrancar todos os pôsteres e bonecos.
Você deve estar pensando
"Aí Izuku como você tem esses bonecos se tua mãe te odeia?"

Eu comprei alguns pôsteres e o Kacchan me deu bonecos.
Pensando agora eu gastei muito dinheiro do Kacchan com isso, acho que vou doar.
Sempre que leio, nas histórias a pessoa está em uma crise de raiva e começa a quebrar tudo, e eu penso:
Se não gastou dinheiro não? Por que tá quebrando o negócio?

Coloquei tudo em uma caixa e escrevi 'doação', depois eu vou em um orfanato ou abrigo e dou os brinquedos.

Pensando agora... O que o Kota tava fazendo sozinho em casa? Os pais dele pode ter saído! Deve ser isso, não tem porque me preocupar certo? Certo...?

uma criança que eu acabei de conhecer?

Aí meu pai, eu mereço.
Ok Izuku relaxa, os pais do Kota-kun podem ser ocupados...

...

Aí Kami-Sama eu vou surtar! Tenho que parar de pensar nisso urgentemente.
Deixa quieta a vida do menino Izuku!

...

Pesquisar o sobrenome dele na Internet não faz mal não é?
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Enquanto isso com Kastuki

Já faziam três dias des de que eu e Deku nos beijamos, ele não disse nada sobre isso, será que ele tá me evitando? Será que eu fiz burrada? Puta que pariu certeza que ele quer fingir que nada aconteceu. Será que eu mando mensagen?
Aí meu pai, calma Katsuki, calma!
Ele deve estar ocupado com outras coisas... ou ele pode estar internado no hospital morrendo e eu não sei.
Acho melhor mandar mensagem pra ver se tá tudo bem.

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Enquanto Izuku pesquisava sobre a família de Kota, uma mensagem chegou em seu celular.

Oi Izu, queria saber se a gente podia conversar

Rapidamente ele para tudo que está fazendo para responder.

Olá Kacchan, claro, pelo celular ou você quer que nos encontremos?

A segunda opção, hoje as... 17:30 na praça?

Pode ser

Tchau Izu

Tchau Kacchan

Izuku ficou confuso, o que será que Katsuki queria? Deveria ser importante, pra ele querer se encontrar pessoalmente.

Já eram cinco horas, então ele foi tomar um banho para encontrar o garoto loiro.

Depois do banho escolheu uma roupa relativamente simples, uma calça larga preta, camisa branca simples e o mesmo sapato vermelho de sempre.

Quando olhou no relógio percebeu que eram 17:20 então ele se apressou para sair de casa, sua mãe ainda não tinha dado algum sinal de que voltaria para casa, provavelmente passaria a noite com algum homem desconhecido.

Izuku caminhava calmamente até a praça que ele é Katsuki brincavam quando crianças, eram boas memórias.

Chegando na pracinha sentou-se em um banco próximo a uma grande árvore, ele se lembrou que quando ele e Bakugou eram pequenos os dois a escalaram, foi divertido, menos a parte que ele ficou preso, aquilo foi traumático.

—Oi —uma voz ao lado do garoto de cabelos verdes fala— Obrigado por vir tão rápido, é importante.
—Claro Kacchan, não tem de que, sempre que precisar é só chamar.

Reparando no de olhos escarlate Izuku notou que de alguma forma suas roupas combinavam.
Katsuki estava usando uma calça no mesmo modelo que a sua porém cinza escuro, uma camiseta branca e tênis verdes.

—Então Kacchan, por que me chamou aqui?

Katsuki que ainda permanecia em pé, travou, por que ele estava agindo desse jeito? Ele nunca foi tímido, nunca. Por que agora? Droga de sentimentos.

—Izuku, naquele dia que nos beijamos, aquilo... O beijo, significou algo pra você?

Sua voz mostrava claramente o quão inseguro e garoto estava sobre aquilo, Izuku apenas sorriu se levantou e colocou seus braços em volta da cintura do garoto loiro.

—Deixe de ser bobo, Kacchan, eu amo você, eu pensei que já tivesse deixado claro.

Ainda sorrindo Midorya juntou seus lábios calmamente em um selinho demorado.

—Eu te amo meu pincher.
—Também te amo brócolis.

Assim os dois garotos passaram a tarde inteira conversando, totalmente inconsientes de que estavam sendo observados por alguém.

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Semanas antes...

—Pai, o senhor acha mesmo necessário?
—Claro, talvez ele ainda tenha aquela paixão obsessiva por heróis, melhor nos certificarmos.
—Se é assim, o melhor pra essa tarefa será a torrada queimada.
—Ele ainda não deu seu nome verdadeiro não é?
—Não.

Continua
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