Isso não é de forma alguma uma promessa.
Caro leitor, escrevo esta nota para esclarecer que não estou prometendo, de forma alguma, que irei terminar esta obra. Para falar a verdade eu sou um desastre quando se trata de terminar meus livros, acredit...
🌻AVISO: Pessoal, eu escrevo meus textos pelo celular, aqui nessa porcaria não tem o "travessão" então no lugar dele eu tive q por o "hífen", já vou pedindo desculpas por isso. Bjooss, espero que gostem!!! 🌻
NOSSA VIAGEM COMEÇA EM...
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❀°•°❀°•°❀꧁༺O Baile de Máscaras ༻꧂❀°•°❀°•°❀
...Nossos olhares se cruzaram através do salão. Olhar de encontro aqueles olhos era magnético, a respiração se tornava difícil e desviar-me de seu encontro, pelo o que parecia uma breve eternidade, se tornava impossível, doloroso. Juntando minhas forças desviei o olhar torcendo para que ele não tivesse me reconhecido, que aquela troca de olhares, para ele, não passasse de um flerte por diversão entre desconhecidos. Pensar assim também fazia um aperto percorrer por dentro de meu peito, que me dispus a ignorar-lo o mais rápido o possível. Não podia me esquecer de que eu era apenas uma tutora e, mesmo que se eu ainda tivesse algum titulo, aquele homem ainda era o príncipe, um príncipe prometido a uma princesa que lhe daria uma bela família e além de tudo um acordo entre reinos. Ter ido ao baile havia sido uma péssima ideia, sem sombra de duvidas nada de bom sairia desta minha iniciativa rebelde. Respirei fundo e sutilmente comecei a andar pelo salão, eu já havia me arriscado muito indo ate ali, se eu resolvesse sair de imediato poderia levantar suspeitas, nenhuma dama sairia assim que chegasse, o maximo que eu podia fazer neste momento era aproveitar um pouco. Observei a bela decoração mais uma vez enquanto bebia um pouco de vinho. Apesar de já ter visto tudo antes, eu ainda me deslumbrava com a beleza das flores, das luzes e de como tudo junto com a música e as pessoas dançado se tornava ainda mais bonito, como um sonho de luzes amanteigadas. Sorri me deixando levar, imaginando como seria impossível retratar tudo aquilo em um quadro ou em palavras, so o que eu poderia fazer era aproveitar aquele breve momento. Senti alguém se aproximar parando a meu lado tirando-me de meus pensamentos. - Acho que os guardas deviam ter um treinamento melhor para identificar penetras - disse ele perto o bastante para que eu o escutasse. Criando coragem me virei em sua direção, o príncipe estava olhando para frente com naturalidade, segurava uma taça de vinho assim como eu. Fiquei calada e bebi mais um pouco de vinho sem saber o que fazer. Escutei uma gargalhada vinda de Henry. - mas fico feliz que eles não tenham - disse ele sorrindo voltando seu olhar para mim - porque a senhorita ainda me deve uma dança e seria muito chato se os guardas a levassem daqui antes que sua dívida fosse paga. - eu e meu problema com dividas - resmunguei. Henry estendeu sua mão para mim esperando que eu a segurasse em confirmação, eu o fiz, aquela não era o tipo de divida ruim de se pagar, era apenas uma dança. O príncipe colocou sua taça sobre a mesa posta atrás de nós e repetiu o ato desta vez retirando a taça gentilmente de minha mão e a colocando junto as outras. Segurando minha mão ele me conduziu até o centro do salão. O pagamento começara a parecer não tão fácil quanto achei que seria. Se minha ideia era não chamar atenção, isso havia ido por água a baixo neste exato momento. Vi cabeças se virando em nossa direção e neste momento mais do que nunca meu coração pulava dentro de meu peito. - Olhe para mim - disse ele chamando minha atenção, eu o fiz, piorando a situação. Se antes eu estva nervosa pela atenção das outras pessoas, agora eu estava nervosa por encará-lo de tão perto. "Apenas um príncipe, apenas uma pessoa, nada de mais", pensei com raiva de mim mesma por ter saído de meu quarto. A música começou e eu deixei que ele me conduzisse pelo salão. Sua mão disposta em minha cintura era uma das coisas que prendiam minha atenção, o calor de sua pele passando através do tecido. Afastei o pensamento e resolvi focar minha atenção na mascara que o príncipe usava. A mascara era bonita. Era isso... essa tática não funcionaria. - hoje você esta estranhamente calada - disse ele. - eu sou calada - menti. - não, você não é - a música esta muito boa, não é? Mudei de assunto, se ele queria conversar que fosse sobre a música e não sobre mim. Ele sorriu e deu continuidade ao assunto. - Ate que não esta tão ruim - disse ele fingindo desdém. Entrei na brincadeira me permitindo ser da nobreza de faz de conta. - Eu esperava mais das bebidas, de onde eu venho elas são muito melhores, modéstia parte - eu imitei o tom que ele havia usado anteriormente. - e de que reino a senhorita vêm mesmo? - perguntou ele. - é muito longe, o senhor não conhece, mas talvez eu peça para algum de meus empregados lhe entregar o convite para o próximo baile que darei - falei com as sobrancelhas arqueadas. Ele me conduziu para mais um passo de dança, neste momento varias pessoas dançavam a nosso redor. Desta vez Henry se aproximou mais. - Talvez eu aceite - disse perto me fazendo tropeçar em meus próprios pés assim torcendo o tornozelo. - merd... - engoli o resto do palavrão. Com sorte ninguém parecia ter notado. - segure-se em mim e finja que esta tudo bem - disse ele e eu tentei ser o mais discreta possivel. Henry fez um sinal de cabeça para alguem que não pude ver pois estava as minhas constas, logo pude escutar um barulho alto de copos se quebrando. Antes de sai vi um dos amigos de Henry no meio da bagunça de copos quebrados. Os convidados estavam vidrados companhando a cena. Henry me conduziu ate uma porta e saímos em um canto mais isolado do jardim, porem não menos bonito. - Sente-se aqui - disse ele me ajudando a chegar ao banco. Rapidamente me sentei-me e ele se abaixou na minha frente puxando o pé torcido para examiná-lo. - Nenhum osso exposto - comentou. - serio? - falei tentando não chorar - eu poderia jurar que meu osso cortou a barra do vestido. - eu ja volto - disse ele correndo para dentro do salão de bailes novamente e voltando pouco tempo depois com uma garrafa de vinho em mãos. - você vai beber isso tudo? Ele riu. - isso e para você... ou melhor, para seu tornozelo - dizendo isso ele tomou meu pé novamente e colocou a garrafa gelada sob o tornozelo que latejava. - sente-se virada para ca e coloque o pé sob o banco - disse ele. - por que? -vai logo, já estou ficando com dor nas costas agachado assim. Eu o fiz. Henry levantou minha perna e se sentou na ponta do banco com meu pé sob seu colo, ele colocou a garrafa gelada em meu tornozelo novamente. - acho que isso não é apropriado - falei olhando ao redor, se alguém nós visse ali, as coisas não poderiam ficar bem para nós, ou melhor para mim, o lado mais fraco. - relacha - disse ele com semblante leve - você machucou o pé e eu só estou ajudando, nada de mais. Henry tirou a máscara deixando seu rosto que parecia ter sido desenhado a mostra...
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