Último Covil

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Estou pronto para finalizar meu glorioso dia de missões. Fui para casa, tomei banho e troquei de roupa. E também limpei o martelo. Eu estava sujo com o sangue ruim daqueles infratores. E o martelo também precisava de uma limpeza. Cheguei até a poli-lo. Tudo certo. Vou entrar no próximo e último covil.

É um parque dos mais arborizados. O clima esfriou um pouco. O que não impede o fluxo de pessoas por aqui. Mas todas elas passam por mim sem causar problemas. Dizem que a paciência é uma das maiores virtudes que se pode ter. Concordo. Decido esperar. E não é que a espera vale a pena. Aí vem uma figura. Um jeito de andar um tanto malandro. E ele deve aproveitar o seu tom de pele para poder se camuflar dentro da noite. Está com as mãos enfiadas nos bolsos. Aproxima-se de uma bela morena clara, que está de costas para ele. É um assaltante. Vai tirar uma arma do bolso e levar os pertences da desavisada. Fico a postos. Preciso ser mais rápido que o marginal. Não o vejo tirar arma alguma do bolso. Só o assisto abrir os braços. Não pode ser. O sacana quer fazer algo ainda pior...

MARTELOSOnde histórias criam vida. Descubra agora