Capítulo 1

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Any Gabrielly

Três semanas atrás...

— droga, droga, droga, cadê a porra da blusa, quando eu preciso dela -falo comigo mesma, revirando meu pequeno closet, jogando as roupas tudo no chão- ACHEI -grito feliz- merda, as roupas caíram lá em baixo -resmungo.

— droga, droga, droga, cadê a porra da blusa, quando eu preciso dela -falo comigo mesma, revirando meu pequeno closet, jogando as roupas tudo no chão- ACHEI -grito feliz- merda, as roupas caíram lá em baixo -resmungo

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Essa é a minha casa, é bem pequena, pra uma mulher cheia de livros e roupas, mas fazer o que, não sou rica, e tô bem longe de ser. Mas como uma boa designer, conseguir aproveitar bastante, e deixei tudo, bem organizado.

Meu pai, Matthew, e meu irmão, Bailey, compraram essa casa pra mim, aqui no centro de Nova York, pois vim morar aqui com 18 anos, pra fazer minhas faculdades.

Eles são os melhores do mundo, são a minha vida, eles sofreram muito, quando eu sair de casa, eu também sofrir, mas vim atrás do meus sonhos, e eles me apoiaram.

Não gosto muito de falar sobre mim, acho a minha vida, bem sem graça, a única coisa que vou avisar, é que como vocês podem ver, eu falo sozinha, eu sei, eu sou louca, mas fazer o que, é o meu jeitinho.

Aí droga, tô aqui falando com vocês, e esqueci do meu compromisso. Eu tenho uma entrevista de emprego, e preciso me arrumar agora, ou então, chegarei atrasada... Tchau.

Coloco a minha blusa branca social, que tanto procurei, visto uma saia social, prendo meu cabelo num rabo de cavalo, e faço uma make bem leve.

Desço, pego as roupas do chão, colocando no sofá, depois arrumo, agora não vai dar tempo, vou pro banheiro, que fica perto da mini cozinha, escovo meus dentes, pego minha bolsa e meu portfólio de designer, e saio de casa.

Vou caminhando pelas ruas de Nova York, pois não tenho carro, e nem moto, hoje está bem movimentado, por ser uma sexta.

Por sorte a empresa não é tão longe, são de 15 à 20 minutos de caminhada. Passa alguns minutos, e agora tô passando em frente a minha cafeteria preferida, eu conheço todos os funcionários daqui, eles são adoráveis.

—Francesco: ei, pequena Elly, aonde vai? -viro pra trás, com um enorme sorriso.

Francesco é um senhor italiano, de 68 anos, ele é o dono da cafeteria, e um amor de pessoa, sabe aqueles velhinhos, que dar vontade de apertar!? Então, é ele, amo ele, é como um segundo pai pra mim.

— bom dia, seu Francesco, desculpa não ter parado aí hoje, mas tenho uma entrevista, e se eu não for logo, chegarei atrasada

—Francesco: hum, então está perdoada -rimos- que der tudo certo -se aproxima, e faz o sinal da cruz em mim, me dando a sua bênção- passa aqui na volta, pra comemorarmos, esse emprego já é seu -beija minha testa.

Possessive Love - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora