Possessive Love - Beauany

Capítulo 14

Josh Beauchamp

—Any: pelo oq... -não a deixo terminar, e a beijo.

A beijo com calma, mas ela não corresponde, mesmo assim eu continuo, agarro sua cintura com mais firmeza, e ela aos poucos vai cedendo.

Any começa a retribuir o beijo, o tornando mais rápido e urgente, um beijo necessitado. Peço passagem pra língua, ela cede, e quando nossas línguas se encontram, eu sinto um choque, um arrepio no corpo, uma sensação diferente, nova, mas muito boa e gostosa de sentir.

Suas mãos deslizam sobre meu peito, passando pelos meus ombros, e por fim param na minha nuca, me fazendo um leve carinho.

Minhas mãos deslizam sobre a sua cintura, fazendo um carinho também, até que a pego com força, sem machucá-la, e a faço entrelaçar suas pernas na minha cintura.

Agora sim, estamos totalmente colados, com o beijo ganhando mais intensidade, e com a água caindo sobre nós. Mas infelizmente a falta de ar chega, e começo a encerrar com selinhos.

— me desculpa -sussurro com os olhos fechados, e com as nossas testas grudadas.

—Any: tudo bem -sua voz sai rouca, abro meus olhos, e ela está com olhos fechados, e a boca entreaberta.

Fico olhando a sua beleza, seus lábios avermelhados e inchados pelo beijo, seus cachinhos molhados, a água caindo sobre a sua pele, e porra, tô fudido... Essa mulher é perfeita.

Ela abre seus olhos, e me perco em seu olhar, seus lindos olhos de chocolate, que agora estão dilatados, e com um certo brilho. Ela me olha de um jeito, que parece estar vendo a minha alma.

Sinto seus dedos brincarem com meus fios de cabelos, fecho meus olhos aproveitando seu carinho, e me surpreendo quando sinto seus lábios sobre os meus novamente.

Agora um beijo mais quente, mais gostoso, mais intenso. Ela dar leves puxadas no meu cabelo, eu a encosto na parede, e ela solta um gemido entre o beijo.

Desço o beijo pro seu pescoço, e ela solta pequenos gemidos, me fazendo ficar louco. Porra, tudo nessa mulher é perfeito, até seus gemidos.

Minha mão sobe pra sua bunda, dando um leve aperto, mas ela se afasta, descendo do meu colo, com sua respiração ofegante.

— o que foi? -pergunto ofegante.

—Any: acho que você já consegue se virar sozinho, né!? -fala evitando meu olhar e saindo do box. A vejo pegar outra toalha, e sai.

— PORRA -grito dando um soco na parede- eu estraguei tudo -falo passando as mãos, pelos meus cabelos.

Termino meu banho, me seco, visto a minha roupa que a Any trouxe, e sair do banheiro, a encontrando na cozinha, fazendo alguma coisa.

— olha, Any, desculpa pelo o que eu fiz, e que...

—Any: esquece isso, não aconteceu nada -suspira triste.

Só agora percebo, que ela está com outra roupa de dormir, agora é uma calça e uma blusinha de alça fina, e seu cabelo está quase seco.

—Any: senta aí, preparei um chá pra você -me sento na mesa, ela me dar a xícara, e senta na minha frente.

— isso é bom -falo depois de dar o primeiro gole- é de quê?

—Any: chá de gengibre adoçado com mel -sorrir- vai te ajudar a eliminar o álcool do seu estômago

— obrigado -sorrio. Termino de tomar o chá em silêncio- acho melhor eu chamar um táxi, amanhã pego meu carro -falo olhando pra xícara.

—Any: claro que não, você vai ficar aqui, não vou deixar você ir pra casa -fala séria.