𝙈𝙮 𝙨𝙩𝙪𝙗𝙗𝙤𝙧𝙣 𝙗𝙖𝙗𝙮

•Prologue•

Obs: Contém cenas de violência, abuso, trastornos e crises, uso de drogas e de remédios ilícitos e lícitos, sequestro é age Regression se não se interessa nesses temas não ler.

(Estou propenso a erros de gramática e pontuação)

Leitores antigos, história foi modificada! Ou seja somente algumas coisas se assemelham com a história anterior já que agora ela foi reescrita com uma nova história.

Alguns capítulos possuem cenas que podem causar gatilhos em algumas pessoas sempre irei alertar antes e após a cena passar!

⚠️ Atualizações em dias de segunda é quinta às 18:00hrs⚠️

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>Narrador<

O garoto corria desesperado pela chuva na tentativa arriscada de ser uma pessoa livre, por mais que tudo estivesse dando minimamente certo o homem no qual se denominava seu pai corria atrás dele como um louco enquanto gritava e tentava alcançar o pobre adolescente, a voz grossa e altera podia ser escutada por toda a rua deserta e silenciosa.

A única coisa que se ouvia naquela noite era o choro desesperado do garoto acompanhando por gritos irritados, o pequeno mal conseguia respirar de tanto medo e ansiedade claramente ele sabia o que estava fazendo, mas não sabia as consequências do que estava fazendo, mas ele tinha uma certeza não poderia deixar seu pai o alcançar caso contrário não seria encontrado com vida.

-GAROTO PARE DE CORRER E ME OBEDEÇA! CASO EU TIVER QUE TE PREGAR VOCÊ ESTARÁ FERRADO!- o homen de meia idade esbravejava sem parar de correr atrás do pobre garoto que se desesperava a cada segundo mais, por mais que ele avia planejado cada detalhe de tudo o pobre se sentia assustado demais e cada segundo suas pernas perdiam mais a força.

-POR FAVOR ME DEIXE EM PAZ!- a voz chorosa do garoto pode ser escutada fazendo o homem mais velho sorrir em perfeita sociopatia, ele parecia um predador correndo atrás da sua indefesa e pequena vítima.

As pernas do garoto fraquejaram fazendo o corpo pequeno e frágil ir de encontro com o chão, o garoto se levantou o mais rápido o possível na tentativa desesperada de não ser pego novamente o que não adiantou muito já que a queda durou o tempo suficiente do homen maior se aproximar do garoto agarrando os fios dos seus cabelos com muita força enquanto puxava o pobre menino para trás.

Infelizmente o garoto não estava longe o suficiente de seu pai para lhe dar o luxo de descansar, assim que o homen puxou o garoto para perto todo ar dos pulmões de Lucca desapareceram sua pele que já era pálida agora se encontrava quase transparente de tão branca, a boca avermelhado naturalmente se encontrava maltratada pelos dentes do garoto o pequeno fechou os olhos na espera de começar a apanhar ele só esperava o pior naquele exato momento nada poderia salvar o pequeno garoto, pelo menos era o que ele pensava.

Mas ao envés de um soco ou chute sentiu seu corpo ser jogado sobre as costas de seu pai que o carregou até até a casa deles assim que entraram na casa seu corpo foi jogado no chão com força fazendo o garoto olhar para cima assustado.

-VOCÊ TA QUERENDO FODER COM A PORRA TODA MOLEQUE?- o garoto negou rapidamente com o rosto molhado em lágrimas.

-VOCÊ É A PORRA DE UMA ENCOMENDA SUA PUTA! TA QUERENDO ME FERAR SEU DESGRAÇADO?- ele perguntava irritado como se realmente o garoto tivesse alguma culpa de toda aquela situação com uma das mãos agarrou o braço do garoto o puxando pra ficar de pé com bastante força deixando uma marca avermelhada no braço do pequeno.

-Desculpa senhor, eu não queria, eu só queria passear desculpa eu juro que não faço mais- ele respondeu assutado enquanto se encolhia a soberania do velho lhe dava medo, nojo tudo que o garoto mais queria era liberadade.

-Ah claro você está me achando com cara de BURRO? EU SOU UM PALHAÇO PARA VOCÊ MOLEQUE?- A cada segundo o homen se irritava mais e cada segundo o garoto via sua vida passar pelos seus olhos.

-Eu juro que não senhor eu realmente só queria passear- os pequenos olhos avermelhados ardiam após tanto choro a voz quase falha e bastante baixa trouxe o velho de volta a realidade na qual ele não poderia encostar um dedo no pobre garoto.

-Vou fingir que acredito que você não tentou fugir para eu não ter que lidar com mais um problema, agora eu quero que você vá para o banho e se arrume esconda essa marca no seu braço, passa uma maquiagem nesse seu rosto e desça logo depois, ah e vista a roupa que eu comprei na semana passada.- ele ditava as palavras com deboche e soberania o garoto só podia concordar e agradecer aos deuses por não ter apanhado e ainda está vivo.

-Sim senhor- o pequeno se curvou e logo saiu dali correndo pelas escadas até o seu "quarto" para começar a se arrumar.

O coraçãozinho do garoto estava super alegre com o pensamento de que seu pai avia tido piedade com ele por ele ser filho, a inocente mente do garoto se alegrava com a ideia de que agora o seu pai o via finalmente como alguém da família, sangue do sangue dele o pequeno sorria sem parar com todos esses pensamentos na imaginação do garoto seu pai avia voltado a amar ele e não o culpava mais da morte de sua mãe ele estava tão feliz com a ideia de finalmente ter uma vida normal que acabou saindo um pouco da realidade.

Uma sensação de paz momentânea preencheu o coração do garotinho se encheu de alegria ele começou tirar suas roupas para tomar banho super feliz e animado está tão feliz com a mudança do pai e com esperança de uma vida alegre que a até se esquecsi6 de que seu pai avia lhe dito que eles iriam receber visitas muito importantes nessa noite.

O menino terminou seu banho e saiu do banheiro indo até o seu quarto e pegando a roupa que estava sobre a cama o pequeno vestiu a jardineira na cor creme acompanhando de um moleton ajeitou seu cabelo, calçou seu ALL star branco e saiu do quarto super animado estava quase chegando nas escadas quando deu de cara com seu pai, o homen tinha um sorriso estranho nos lábios.

-Venha garoto, as visitas chegaram- o homen agarrou o pulso do garoto e puxou até a escada onde lá ele passou o braço nas costas do garoto e com um sorriso falso desceu as escadas.

-Aqui está a sua mais nova compra meus queridos- O brilho do garoto sumiu junto com toda sua alegria.

O garoto olhou para pai com um olhar desesperado.

-C-compra?-o pequeno perguntou com uma leve esperança de tudo aquilo ser uma grande mentira.

-Sim, eles compraram você agora você e deles!

Aquelas palavras eram a última coisa que o pequeno Lucca queria ouvir...

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