"me desculpa.."

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quando foi mais tarde assim que voltei da escola, não vi meu pai nem a mamãe em casa, eu tava muito cansada então fui dormir um pouco

quando eu começo a ouvir gritos, eu tive um dejavu horrivel, era meus pais brigando.

Mãe: calma para de gritar você vai acordar a s/n

pai: calma nada, eu já falei mil vezes nessa porra que eu não quero você pegando minhas coisas - fala botando suas coisas dentro da bolsa

mãe: mas eu não peguei em nada eu juro - fala nervosa

pai: SUA MENTIROSA DO CARALHO - da um tapa na minha mãe

s/n: PAI!!!!!!! - falo correndo ficando na frente da minha mãe pra ele não bater de novo

pai: sai da minha frente s/n!!!! - pega o cinto e me bate muito forte, consigo sentir meus braços sangrando e minha pele ardendo de tanta porrada

s/n: para por favor - falo baixinho quase desmaiando.

pai: vocês duas não prestam. - fala pegando a chave do carro - vou pro bar esfriar minha cabeça

Mamãe estava no chao muito machucada

s/n: mãe mãe mãe, acorda por favor, MÃE! - falo dando uns tapinhas de leve em sua face, e ela não acorda, boto meu ouvido no em sua boca, está respirando

s/n: desgraçado... - falo tentando me levantar

Peguei umas bolsas de gelo, tentei levantar a mamãe e colocá-la em sua cama, passei água quente e gelo em seus machucados.
deixei copo de água em sua mesinha, dei um beijo em sua cabeça e fui dormir.

me senti tão culpada, eu deveria ter feito alguma coisa, deveria ter alertado a mamãe, eu tava me sentindo tonta e enjoada.

eu tava perdida, com tanta raiva, me sentia uma inútil , não podia fazer nada, não poderia recorrer a ninguém, eu só conseguia ver remédios na estante e minha tesoura..
lá vamos nós de novo...

Eu sabia que isso ia acontecer.







Quando acordei era uma terça feira, fui me olhar no espelho eu tava toda roxa.
Botei meu casaco e uma calça jeans, tentei esconder o máximo que eu podia.
fui direto pra escola, quando cheguei lá não tinha visto robin, nem finn, nem donna, nem gwen, ninguém.

Fui para aula de física, quando estava na metade da aula, meu curativo que eu fiz no meu corte tava saindo, pedi a professora pra ir no
banheiro.

quando ajeitei meu curativo, ainda estava o ajustando e sai do banheiro e vi robin.

robin: quem fez isso??? eu te vi vindo pra cá segurando seu braço

s/n: robin calma.

robin: me mostra seus pulsos.

*merda.. - mostrei meus pulsos, e logo depois mostrei as pancadas que meu pai havia me dado...

robin: quem fez isso? - fala olhando com olhar com ódio

s/n: meu pai, ontem a noite, ele me bateu e logo depois saiu pra beber, os pulsos... eu não sabia oqu-

robin: nunca mais faz isso com minha garota . - ele me abraça - sobre seu pai, a gente vai resolver isso juntos ta?? eu to aqui com você.

s/n: me desculpa - começo a chorar e me ajoelhar

robin: ta tudo bem, ta tudo bem - ele continua me abraçando e se ajoelha comigo na porta do banheiro.






*quebra tempo.

quando chego em casa vejo meu pai e tento subir as escadas pro quarto o mais rápido possível.

pai: s/n?

paro de subir as escadas e desço lentamente.

s/n: sim senhor??

pai: quero que você lembre de ontem a noite e saiba que se você pegar minhas coisas que nem sua mãe, vou te bater 2 vezes mais forte. - me olha com cara seria - pode sair agora. - vira latinha de cerveja

subo as escadas rápido.



quando subi no meu quarto liguei pra minha mãe, precisava falar urgente com ela

s/n: mamãe como a senhora está??

mãe: filha me desculpa por ontem, seu pai não tava bem da cabeça, foi culpa minha

s/n: mãe ele precisa ir embora, não tem como mandar ele ir embora??

mãe: eu não posso, só se fosse da vontade dele, você sabe como ele é.

s/n: mãe eu não consigo fazer isso, ele vai continuar a espancar a gente mesmo sem a gente ter feito nada.

mãe: a gente não pode fazer nada, você sabe que eu queria ele fora de casa tanto quanto você, mas não dá.

s/n: tá mas hoje eu preciso de um tempo, tem como eu dormir na casa de algum amigo??? ou não sei

mãe: pode sim, vou ter que desligar, se meu chefe ver que eu to em ligação ele me mata. - fala cochichando - me desculpa mais uma vez filha

s/n: não é culpa sua, te amo mãe.



Assim que desligo com a mamãe, vou pra casa de donna e durmo por lá.
Donna me recebeu muito bem como
sempre, tentei esconder os meus machucados mas contei a história pra ela e ela tentou me ajudar e tentar fazer esquecer isso de todas as maneiras possíveis.

mas mesmo assim
não conseguia esquecer disso tudo, mas foi bem melhor do que passar a noite naquela casa.


















oiii amoress, capitulo bem pesado, mas prometo que vai "melhorar" em breve

meu garoto.Onde histórias criam vida. Descubra agora