Capítulo 13 - Péssimo dia

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Sai do carro e acenei para Lalisa a vendo sumir com o carro de minha visão, me virei fazendo uma massagem em minhas costas.

Da-yun dormiu toda a viajem até aqui, nem pude me despedir dela, não queria atrapalhar seu sono que parecia tão bom.

Já eu e Lalisa conversamos bem em toda a viajem, eu gosto desses momentos.

Estou exausta, ficar o dia todo naquele hospital não me fez nada bem, minhas costas ardem de tanta dor mas foi legal, ficar brincando o dia todo com Da-yun foi super divertido.

Ela é um amor de criança, queria saber de quem ela pegou esse lado tão amoroso...

Suspirei aliviada assim que sai do elevador e entrei na minha casa, joguei a bolsa no chão e fechei a porta com o pé mesmo, me joguei no sofá de barriga pra baixo.

- Deve estar exausta - a voz de Min se fez presente, passou a mão pelo meus cabelos e beijou ele - fiz comida.

- Vou tomar um banho primeiro - Suspirei e me sentei - Da-yun brincou o dia todo e tive que brincar com ela - ri sem humor - foi realizador mas exaustivo.

- Imagino, parece que crianças nunca cansam.

- Ela dormiu no caminho pra cá, ah - sorri animada - ela vai passar o dia todo comigo amanhã de novo.

- Isso é incrível - Assenti.

- É, demais - sorri - e como foi seu dia?

- Consegui um emprego em uma loja de conveniência - Suspirou aliviada assim que disse tais palavras - parece que saiu uma pedra das minhas costas - riu sem humor.

- Que bom - falei animada - é longe?

- Não, só preciso pegar um ônibus - se levantou - vai tomar um banho pra comermos - Assenti e me levantei.

- Vai começar quando?

- Semana que vem ainda - sorriu fechado.

- Vou ir ficar com a Jisoo amanhã o dia todo de novo, vamos comigo então?

- Claro, claro que sim - assentiu - cedo?

- Nem tanto, o horário de visita começa às 11hrs - Assentiu - Mas a Da-yun chega bem cedo aqui, vai poder ficar com ela por mais tempo - sorri largo - ela é um amor de criança.

- Igual a você - a olhei franzindo os cenhos - não me olha assim, você era um nenêm, e foi até mesmo na adolescência.

- Sério? - Assentiu.

- Um bebê carente e um amor de criança, sempre foi assim.

- Hum - Assenti - eu sempre me pergunto de quem ela pegou esse lado - ri sem humor.

- Foi seu, com toda a certeza.

- Não lembro da nossa infância - fiz um bico franzindo o cenho - queria lembrar pra saber como era - dei de ombros.

- Pelo pouco que eu aprendi nas sessões de terapia que eu tive na clínica, pode ter sido por causa de todos seus traumas - riu sem humor.

- Eu tive algum? Tipo, tirando a parte de todas aquelas coisas com a mamãe e o marido dela?

- Não, pelo menos que eu saiba não - negou.

- Eu lembro só das coisas ruins da infância - ri sem humor - você lembra de muita coisa?

- Bastante - pegou algumas roupas que estavam no sofá e começou a ir até o quarto, a segui - mas principalmente das coisas ruíns - riu.

- Você lembra de quando ele não... - ela jogou a roupa na cama e se virou pra mim - Não machucava ela? - o cômodo ficou em completo silêncio depois de meu questionamento.

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