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Não estava muito bem, mas escrever pros meus capetas sempre me ajuda de alguma forma.

Esse capítulo é totalmente dedicado a alguém muito especial, que tem sido um anjo em meus dias mais tenebrosos. Obrigada por tudo, e bom capítulo baby. Sem você esse capítulo não existiria e essa fanfic não teria um final. 💛

Bom capítulo e domingo a todos. 😍

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Precisamos resolver a situação da Lauren.

Precisamos resolver a situação da Lauren.

Precisamos resolver a situação da Lauren.

Não.

Uma porra que iam!

Quais eram as chances daquilo terminar bem? Eu estava lá, com o crime pendurado nas minhas costas. Em nenhuma situação do mundo isso terminaria de uma forma boa. Não eram simples rosquinhas agora, eram drogas. Eu sequer sabia de que tipos, e isso sequer importava também. Se eu estava com marca de algemas no pulso e um soco no rosto, era óbvio que legais não eram.

Minha visão ficou turva por alguns segundos e eu só consegui travar meus pés no chão para não me desequilibrar em cima de Camila. Eu não queria ir. Sair dessa sala era saber do meu destino e eu não queria saber.

Só queria estar ali, parada ouvindo a respiração da mulher que eu amava. Sentindo o calor do seu corpo enquanto ela me abraçava. Enquanto eu estivesse ali, estaria segura.

Nem por reza do diabo eu sairia daquela sala.

— Ei, o que aconteceu? — seus dedos se entrelaçaram as minhas mãos. — Está se sentindo bem?

— Não sei se quero ir. — engoli em silêncio, olhando pro nada. — Estou com medo, Camz.

— Medo? — suas sobrancelhas se arquearam em preocupação. — Medo exatamente do que?

— De não terminar bem. Eu nunca fui de fato presa, mas já conheci pessoas que sim e… — fechei os olhos, sentindo as células do meu corpo se arrepiarem em negação aquilo. — É horrível, Camila. Eu não quero. Não podemos apenas ir para casa agora?

Ela sorriu gentil e se aproximou de mim. Suas mãos acariciaram meu rosto. Ela parecia me olhar, memorizar cada detalhe meu com aqueles castanhos brilhantes. Senti sua respiração quente contra minha face quando seus dedos levaram uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha. Eu adorava o fato de suas mãos sempre estarem cheirosas e quentes. Isso me acalmava muito.

— Eu quero ir pra casa com você e por isso mesmo precisamos resolver toda essa situação. — falou baixo, continuando a acariciar meu rosto. — Não tenha medo, minha menina. Estou aqui com você, não vou sair do seu lado.

— Mesmo se der errado? — eu precisava saber.

Ela assentiu, com um sorriso brando nos lábios. Aquele olhar sereno me fazia ter a esperança de que tudo naquele dia que não parecia ter fim, terminaria bem.

— Mesmo se der errado, eu estou com você. — beijou o canto da minha boca. Eu precisava de mais agora. — Agora venha, amor.

Com o coração a mil, fomos levados para outra sala. Com mais espaço e distância, visto que Verônica precisava estar presente também. A delegada Normani e sua esposa, agente Dinah estavam presentes e permitiram que Camila também ficasse pois era visível o quão ruim eu ficava sem estar na presença dela.

De repente eu estou viciada e ela é tudo o que eu preciso.

— Lauren Michelle Jauregui Morgado. — o amigo de Verônica, ou melhor, o agente infiltrado Mark, me olhou enquanto tinha uma pasta amarela pastel em mãos. — Digo que me surpreendi ao ler isso aqui e encontrar pequenos furtos alimentícios. Estou tentando juntar as peças de como você saiu de padarias e pequenos mercados para um pequeno cartel de drogas. — riu sozinho. — Eu diria que de repente você deu um pulo em sua carreira de uma forma que teria que vender livros para ensinar esses aspirantes a milionários em como se faz negócios de verdade.

OUTSIDEROnde histórias criam vida. Descubra agora