11 - Quem disse que é sua?

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Boa noite, pimpolhos...

Eu ADORO esse capítulo.

Espero que gostem também.

Boa leitura!

  
Louis olhava a paisagem das ruas de seu antigo bairro passar pela janela de seu carro

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Louis olhava a paisagem das ruas de seu antigo bairro passar pela janela de seu carro. Novamente, ele pensava em Harry. Sempre em Harry. Por quê ele tinha que se apaixonar? Logo por ele?

A conversa com a Rainha Anne foi esclarecedora, ela entendeu que ele precisava de um tempo e Louis suspeitava que entendeu também a profundidade de seus sentimentos por Harry.

A Rainha-Mãe veio vê-lo antes de sua partida e garantiu que Harry não viria importuná-lo. Caso contrário, ela mesma cortaria o brinquedo dele. Louis riu na hora e pensou em como ela parecia com Harry, os mesmos olhos verdes, intensos e profundos.

Harry tinha o olhar de uma sereia, poderia seduzi-lo e faze-lo se afogar. 
Ir para sua casa o ajudaria a orquestrar seus sentimentos e quem sabe amenizar o que sentia por Harry. Aquele sentimento não levaria a nada.

Jay costumava dizer que “Coração é terra que ninguém anda”, isso infelizmente se provou uma realidade em sua vida. Harry era um imbecíl em 90% do tempo, mas o verdadeiro problema é que nos outros 10%, ele era a criatura mais doce desse mundo.

Quando ele sorria, covinhas apareciam em sua bochecha, Louis não confessaria para o alfa, mas tinha verdadeira paixão por elas. Embora, tenham aparecido pouquíssima vezes.

Seus cachos ao redor do rosto, o deixavam encantador, seus lábios grossos e delineados, se encaixavam perfeitamente, quando se beijavam, seus braços torneados, que o envolviam por completo. Ele era alto em comparação a Louis, mas para o ômega era o encaixe perfeito, seu encaixe perfeito.

Assim, que entrou em sua casa, sua mãe percebeu o semblante abatido e pelo olhar do filho, sabia que ele havia chorado no caminho. Mark estava trabalhando em um dos escritórios da família real e não estava lá no momento, e Fizzy estava na escola, o ômega agradeceu mentalmente por isso.

Foi direto para seu antigo quarto que agora era da irmã mais nova, os antigos cartazes de futebol deram lugar a pôsteres de bandas e de jogos. A casa nem de longe lembrava a residência humilde que cresceu, agora estava mais bonita, uma reforma havia sido feita, móveis novos foram comprados. E Louis sorriu pequeno, diante do arco-íris depois da tormenta que sua família vivia.

No primeiro dia em sua casa, ele não saiu da cama, seu corpo ainda estava dolorido, Harry tentou ligar várias vezes, mas Louis desligou o telefone. Ele não tinha condições psicológicas e nem emocionais, para falar com o alfa naquele momento.

Felicité chegou e o distraiu com assuntos supérfluos da escola. Falou inclusive que estava interessada por um ômega, Louis se surpreendeu já que a irmã sempre frisava a beleza de alfas.

- Sério, Fizzy? Isso é ótimo. – O ômega sorriu pra ela.

- Bom, ele é aluno novo. Ele é bem tímido, na verdade, e a professora pediu que eu ajudasse ele a se enturmar e tudo mais. – A garota sorriu, olhando pra cima. – Ele não fala muito, mas ele cora toda vez que eu olho pra ele. O fato de também ser ômega, ajuda ele a permitir que eu me aproxime. Mas...

- Mas...

- Bom, ele... Eu não sei se ele gosta de mim desse jeito. Quer dizer, nos conhecemos a duas semanas. Ele fala pouco, não corresponde minhas tentativas de flerte. Ele só fica vermelho. Não sei se fica vermelho pelo que eu disse ou porquê gosta de mim mesmo. Ele é... lindo, Lou. E, eu acho que sou uma boba apaixonada.

- Fizzy, vocês tem 15 anos. Vai com calma, tá? – Louis sentou lentamente. – Você mesma disse que ele é tímido. Talvez ele não saiba se expressar.

- Lou, você é ômega macho também. Eu só conheci você, além dele. Ele é o único na escola, na verdade. Eu tenho medo de... machucarem ele.

- Criatura, você tem que decidir com o que se preocupar primeiro. – Ambos riram. – Você é muito ansiosa, garota. Seja amiga dele primeiro. Depois, você vê o que dá. Alguém ameaçou ele?

- Não, mas... ele chama atenção dos alfas, acho que mais pela curiosidade de ser menino e ômega. – A menina cruzou os braços emburrada.

- Como é o nome dele?

- Josh, Josh Devine. – Felicite suspirou. – Tão lindo.

Louis riu, negando com a cabeça.

- Quero conhecer o operador do milagre.

A Promessa - (HTOPS)Onde histórias criam vida. Descubra agora