fight for you

5-Passado cretino.

Eu tinha tudo e mais um pouco para ter uma noite tranquila. Sem me importar com oque quer que esse lugar tem a me oferecer. Bom, como eu disse: tinha.

— Qual foi cara? — Perguntei bufando irritada. —Já tá obcecado por mim?

—Você teve sorte hoje de manhã, —Ele olhou para os amigos e depois me lançou um sorriso sarcástico. —- Mas como eu disse, isso não ia ficar assim.

— Nossa, que medo! —Fiz uma expressão exagerada. — Já dei uma surra em vocês. querem outra?

O trio se encarou com um nítido olhar de ironia e humor cercando todos ali. Moose virou para mim.

—Não é uma "surra" que eu quero de você! — Ele disse me olhando de cima a baixo.

Meu estômago embrulhou. Aquele babaca me deixava enojada com facilidade, filho da puta.

—Sinto muito, mas é só isso que você vai ganhar de mim! —Falei encarando eles.

Eu estava pronta para meter a louca.
Eu podia né? Não estava no colégio, e muito menos em qualquer outro local que me metesse em encreca pra variar.
Moose estava decidido a me dar uma lição, e eu estava decidida a não recuar.

—Então, quem vai ser o primeiro? — Perguntei com o tom vibrante.

O trio apenas riu.

—Sabe, pesquisamos um pouco sobre você... —- Disse Moose se aproximando e me preparei para atacar caso necessário. —- Filha única de uma secretaria, enteada de um taxista... -— Moose continuou me rondando.

Os amigos dele, deram dois passos como se estivessem fazendo o mesmo trajeto que o amigo.

-—Que legal! — Comentei irônica. — Agora me diz uma coisa que eu não sei?

Moose e os amigos riram.

— Seu pai é um empresário de grande sucesso! Está divorciado da sua mãe a mais de 4 anos, e em menos de dois anos arrumou outra família! — Disse Moose. —Não é irônico? Você foi expulsa de alguns colégios! E isso ocorreu após a vida de seu pai se equilibrar...

—Cala a boca seu... —Tentei falar.

— Será que todo esse seu génese difícil, é por causa da saudade diária de um pai? —- Moose continuou me rondando. — Ou será que é por que você sabe que ele está mais feliz com outra família, e tem a filha dos sonhos, mesmo que não seja do sangue del....

Interrompo Moose com um soco direto no nariz dele.

Aquelas palavras... me corroeram, cuspirem em cima de mim, e me maltrataram como se eu mesma fosse a desgraçada que concordasse com oque ele havia dito. PORRA.

Moose levou a mão até o nariz e verificou que o mesmo estava sangrando. Eu estava com os olhos marejados e cada parte de mim ansiava por sangue! Sangue dele.

—Sua merdinha... – Rosronou ele pronto para revidar.

Eu estava em posição de luta, e estava pronta para suprir os meus desejos mais profundos e profanos. Mas antes que Moose avançasse, fomos interrompidos...

— Clary?

Olhei para trás a ponto de verificar a quem pertencia o chamado!

Me deparei com Vance.

O loiro estava com um balde de pipoca na mão e uma latinha de cerveja. Os cabelos geralmente volumosos e soltos estavam em rabo de cavalo.

Moose tremeu na base ao olhar para Vance confuso. E tudo que eu queria era matar ele bem ali mesmo por tudo que havia falado... Mas parte de mim concordou que aquilo era verdade.