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— Eu ? Você tem certeza ? - esbravejei me irritando.
— Porque você tá gritando comigo? - Questionei o moreno deixando minha voz suave para persuadi-lo.
— Você sabe, e não vem com essa voizinha não .
Bufei terminando de por minhas botas .
— Seu puto de merda ! - encerrei a ligação jogando o celular dentro da minha bolsa e a jogando nas costas .
Sai do meu quarto caminhando pelas pontas dos pés até a cozinha e observando atentamente ao meu pai que roncava jogado no sofá .
Abri a geladeira pegando o iogurte e logo uma colher e derramando um pouco do líquido cremoso na mesma e levei até a boca , guardei o iogurte de volta em seu lugar e peguei a caixa de sucrilhos pegando um dos flocos com as pontas dos dedos e jogando dentro da boca começando a mastigar .
— Você está aí.
Enguili rapidinho o pouco que tinha na boca e me virei para meu pai que fedia a álcool.
— Onde está meu café?
Perguntou mal conseguindo ficar em pé.
— Porque não toma um banho? Que já já vai estar pronto.
Kizashi me olhou de canto e saiu rumo ao banheiro, respirei mais tranquila aquecendo água e as coisas para o café .
— Está tudo pronto , vou indo a escola - sai de casa sem esperar que ele respondesse e subi no primeiro ônibus tudo ao leste.
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"Demôniozinho"
Ouvi o cantarolar do meu amado apelido e foi impossível não sorrir.
— Vai a merda - Respondi com um cantarolar me mantendo focado na minha leiteira.
— Pode me dar um beijinho antes? - o olhei pelo canto dos olhos e ele estava ajoelhado à minha frente .
— Por que eu faria isso ?
Ajeitei os óculos já deixando o livro de lado
— Porque você gosta dele beijar ?
Disse convencido com um breve sorriso nos lábios finos e largos .
— E porque você acha isso?
Me manto em meus joelhos encarando seus olhos através dos meus óculos rosados .
— Você sempre fica molhada quando te beijo - sua voz ficou grossa e expremi minhas pernas já sentindo os efeitos que ele tem sobre mim, para tentar me controlar, gargalhei passando meus braços pelo seu pescoço e colando nossas testas.
— Não se gabe - Passei a língua sobre seus lábios. - Mas não posso negar que gosto de te beijar.
O empurrei um pouco para trás e me sentei sobre suas pernas .
— Se gritar comigo de novo eu acabo com você - o ameacei e logo depois saciei minha vontade de beijá-lo.
— Mas você mereceu - apresentou seu lado e sorri beijando seu pescoço e descendo minhas mãos até seu cinto .
— Haruninho - suas palavras me machucaram como em um ferimento fresco que acabara de receber o álcool e suas mãos vieram até as minhas e não segurei meu suspiro .
— Gosto mais quando me chama de demôniozinho.
Respondi usando seu ombro de apoio. Senti seus dedos tirar alguns fios do meu cabelo do meu rosto e seus lábios passaram por toda minha face, " estamos bem?" Perguntou ao pé do meu ouvido acariciando minha nuca.
— Se você me der um orgasmo - Sorri começando a beijar seu pescoço e a tirar minha jaqueta .
— Vai tirar toda a roupa desta vez? - perguntou agarrando as postas do meu cabelo com firmeza .
O olhei abrindo alguns botões da minha camisa deixando meus seios a seu mercê.
— Já tem livre acesso aos meus peitos e a minha buceta , precisa de mais ?- Tirei meus óculos e fui abrindo sua camisa admirando seu corpo pouco músculo mas perfeito.
— Gostaria de mais - sussurrou no meu ouvido e empurrei para trás perdendo minha paciência.
— Quando se pede demais acaba ficando sem nada !
Me levantei arrumando minhas roupas e pegando meu óculos e livro saindo de lá.
— Adeus!
— Sakura, espera !
Sai da biblioteca abraçando firme o livro rumo a minha primeira aula .
Aí Uchiha … porque você sempre estraga tudo !? Qual é dessa coisa de querer mais contato ? Não está bom como está ?!
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— Olha só o bicho selvagem.
— Já vou bicho domesticado ? - Afrontei a loirinha filhinha de papai.
AFF! Eu não tô aguentando o povo desta cidade ! Agora que me lembro não me apresente !.
Meu nome é Sakura Haruno, mas te peço que nunca me chame de Haruno, sou órfã de mãe desde os cinco anos, ela morreu de um câncer raro que ainda não possui cura. Tenho 17 anos e 1,58 de altura.
— Silêncio !
O professor de matemática chegou ordenando e jogando uma pasta pesada sobre sua mesa .
— Prova seus putos ! - sorriu diabólico - vocês terão vinte minutos ! - Kabuto começou a espalhar a prova com 20 questões nada fazeis. - Comecem !
Aí kabutinho eu gabarito isso em 10 minutos no máximo !
Sorri colocando meu nome e número de chamada .
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— Kabuto - o chamei e seus olhos cinzentos me olharam sérios.
— Somos íntimos?
— Não, mas nós chamam de bichos, a única diferença entre você e eu, - Dei uma pausa encarando a loirinha, Ino Yamanaka. - eles falam na minha cara e pelas suas coisas.
— Não me choca muito - sorriu e entreguei minha prova saindo da sala. - São duas aulas seguidas .
— Eu já passei na sua matéria !
— Impossível!
— Eu gabaritei, conseguindo os últimos pontos - dobrei o corredor a direita rumo a sala de biologia, só faltam duas semanas para o ano terminar e as minhas notas são excepcionais, e meu último triunfo é biologia , dissecação de sapos para ser mais exata.
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Garota Perigo
FanfictionSasuke aprendeu do jeito duro de que garotas não tem coração, e sua garota era esse tipo, mas não irá se dar por vencido.