2015
Eu esperava sentada em uma das cadeiras no lado de fora do meu trabalho, esperando pelo meu noivo, Sanmyr.
Era quase todos os dias que ele vinha me buscar no trabalho e eu adorava muito isso.
Nós dois ainda não casamos e nem moramos juntos, estamos a espera do dia do nosso casamento.
Ouvi o som da moto que ele usava e finalmente ele apareceu sorrindo para mim
- Vamos amor - Ele gritou e me entregou o capacete - Como foi o trabalho? - Ele me beijou - Estava doidinho pra te ter
- Hmm safado - Eu rir e sentei na garupa da moto - Foi cansativo, quero passar o dia com você hoje
- E seus pais? Você sabe que eles não vão gostar né
- Esqueça isso, só quero passar o dia com você e fazer amor
Ele deu aquele sorrisinho safado que eu amo e acelerou na moto
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Eu olhava para o sanmyr toda apaixonada, ele é o homem que eu mais amo nessa vida, estou ansiosa pra nós casarmos e irmos embora, esse é o meu desejo e é a minha oração do dia a dia.
- A gente podia morar numa casa pequena e simples, oque você acha? - Eu disse abraçando ele enquanto nós estávamos deitados na cama, eu cheirava seu pescoço com o seu perfume que eu mais amava.
- É uma boa ideia, mas saiba que teremos filhos, acho que vai ser pequeno demais - Ele disse me beijando
- Realmente, então uma casa grande com quintal? - Ele concordou fazendo sinal com a cabeça - Teremos cachorros, gatos e papagaio?
- Não, nada de animais Hanna
- Amor meu Deus! Nós temos que ter animais amor, a nossa casa tem que alegria
- A minha única alegria é você - Ele me agarrou - Eu te amo
- Eu te amo
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- Como assim Sanmyr? ir viajar? viajar para onde? - Parei na frente dele com os olhos cheios de lágrimas
Ele limpou as lágrimas que desciam pelos meus olhos e me beijou
- Eu vou viajar para Curitiba, vou procurar um emprego bom que ajude nós e que sustente nós
- E eu não posso ir com você?
- Não amor, eu vou e volto
- Não, eu não aceito Sanmyr, e eu? e o nosso casamento?
- A gente vai se casar, eu vou voltar e vamos ser felizes, eu prometo - Ele me beijou, eu não podia aceitar aquilo
Mas acabei aceitando, com muita dor no coração.
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- É mentira! - Gritei chorando enquanto eu sentia dores no meu peito
- Hanna, Hanna. Calma por favor, calma!
Disse o amigo do Sanmyr tentando me acalmar, depois de me contar da morte de Sanmyr
- Não, é mentira, fala que é mentira, ele não está morto - Eu dizia desesperadamente gritando
