Capítulo 9

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Alec cruza os braços sobre o peito, olhando para Underhill com o rosto mais impressionado que ele pode fazer. É difícil sentir qualquer coisa além de tristeza no momento, mas ele dá à irritação uma boa corrida pelo seu dinheiro.

"Quem mijou nos seus cheerios?"

Alec bufa. "Ninguém, idiota. Eu só..." Alec balança a cabeça, desviando o olhar de seu amigo. "Sinto falta de Magnus, ok", ele murmura, suas bochechas esquentando.

"Awww," arrulha Underhill. Alec joga um lápis nele, feliz quando a parte pontiaguda gruda. "Ei. Seja legal comigo! Nem todos nós estamos apaixonados ."

"Oh, foda-se", diz Alec com uma bufada. "Basta convidar o pobre garoto para sair já."

"Não posso."

"Por que não?"

Underhill se inclina contra o balcão em frente a Alec, seu rosto enrugado de angústia. O ômega interior de Alec choraminga, não querendo que seu amigo fique chateado. Ele se inclina para frente, colocando a mão no antebraço de Underhill, fazendo o alfa congelar. "O que você está fazendo?"

Alec abre a boca e a fecha antes de retirar a mão. "Uh. Não sei? Confortando-o?"

Underhill pisca lentamente. "Por que?"

Alec dá de ombros. "Porque parecia certo? Por favor, não torne isso estranho."

"Não é estranho. Totalmente não estranho."

Há um momento em que eles se encaram. "Ok," Alec diz lentamente. "Que bom que isso não é estranho."

"Tanto faz", Underhill finalmente diz, levantando-se da mesa e esticando os braços sobre a cabeça.

"Ok, de volta ao Scott", diz Alec, levantando-se e inclinando-se contra o balcão. Ele aponta para Underhill. "Está na hora, cara. Alfa para cima."

"Ou eu poderia continuar vivendo nessa ignorância feliz onde nós meio que flertamos, mas nunca fazemos mais e, portanto, não sou rejeitado porque nenhuma linha foi cruzada ainda." Underhill acena para si mesmo. "Hum. Melhor plano."

"Isso é estupido."

"Você é estupido." E então seu rosto se contrai antes que ele diga, "você não é. Você é realmente maravilhoso e estou feliz que você é meu amigo. Mas também. Não."

"Você está sendo super estranho hoje", murmura Alec. "Mas estou disposto a fazer algo em troca de você convidar Scott para sair."

Underhill olha por cima da cabeça de Alec, pensando. "Diga a Magnus que você o ama."

"Ele não está aqui."

"Chame-o."

"Agora mesmo?"

"Sim." Underhill parece presunçoso. Como se ele tivesse vencido. Bem, a piada é sobre ele.

Alec pega seu telefone, discando o número de Magnus. Quando o telefone toca, seu coração acelera, seu estômago estremece com os nervos. E ao mesmo tempo, há paz porque ele não estará mentindo. Ele realmente ama Magnus.

"Olá?" Magnus responde, sua voz saindo cheia de estática e embaçada. "Alexander?"

"Magnus, ei," ele diz de volta, um sorriso se formando em seus lábios. "Tem uma coisa que eu tenho que te contar."

"Querido... Não posso.... Você... Desculpe...

"Magnus. Eu te amo", diz ele. Isso realmente não importa porque Magnus não pode ouvi-lo agora. Mas para Alec significa o mundo. Ele disse as palavras."Eu te amo."

Sândalo e Citrus (os aromas perdidos)Onde histórias criam vida. Descubra agora