Pequenos Contos Picantes de Dragon Ball

Um Nude no Cemitério, parte 2 - A sepultura do Rei Chapa

A scooter não era um veículo extremamente veloz, mas o cemitério, embora longe do centro da cidade, não era tão distante do campus. Não era um cemitério enorme, porque como moravam num país oriental, na cultura de Satan City predominava a cremação, mas não era extremamente raro ver famílias que preferiam enterrar seus mortos por lá. O caso do Rei Chapa, por exemplo, tinha a ver com sua religião, que não permitia que um corpo fosse queimado.

Eles chegaram e eram mais de 16:30, o cemitério estava vazio, porque já estavam próximos do último horário de enterro, que era 17h. Às 18h os portões seriam fechados, mas Goten sabia que havia umas turminhas de góticos, neogóticos, wiccans ou simplesmente adolescentes zoeiros que pulavam o muro dos fundos, que era baixo e dava para uma rua quase deserta, para ficar por lá à noite, bebendo, fumando e fazendo outras coisinhas.

Não era um lugar que nenhum dos dois tivesse ido mais que uma vez. Mas o túmulo do famoso lutador era fácil de encontrar porque era mapeado como atração da cidade, afinal, ele havia sido o segundo maior campeão do torneio de artes marciais, atrás apenas do próprio Mr. Satan. Goten havia usado um aplicativo para localizá-lo dentro do cemitério e em menos de 10 minutos, estavam diante do túmulo.

Marron olhou em volta, apreensiva, tentando perceber o quão difícil seria tirar a roupa ali e rapidamente bater um nude. Para sua sorte, o túmulo, apesar de tudo, ficava numa alameda de mausoléus, e, embora não tivesse uma "casinha" para protege-lo, era circundado por uma cerca-viva, que mesmo baixa, dava alguma privacidade. Ela entrou pela abertura na cerca viva e olhou para Goten, que disse:

- Não se preocupe, eu fico aqui fora de olho na alameda. Lá dos fundos ninguém vai te ver, tem dois mausoléus que encobrem a visão, está vendo?

Ela apenas concordou com a cabeça, nervosa. Goten virou de costas para ela e se afastou alguns passos da entrada no mausoléu. Era a senha para que tirasse a roupa, então. Ela engoliu em seco. Estava de jeans e camiseta, sem seu habitual chapeuzinho, que ela abandonara um tempo antes. Cuidadosamente tirou seu tênis e as meias, deixando ao lado da mochila, que apoiara ao lado do túmulo.

Depois de olhar mil vezes para os lados, ela tirou a blusa, dobrou de qualquer jeito e apoiou sobre a mochila, então fez o mesmo com a calça e o sutiã, e, tremendo de medo, tirou a calcinha, que jogou de qualquer jeito sobre a mochila. Sentou-se, envergonhada sobre o tumulo e viu Goten parado, de costas, assoviando e olhando o celular, então, lembrou-se que o seu estava dentro da mochila e abaixou-se, encolhida para pegar o aparelho.

Marron sentou-se novamente sobre o túmulo cheia de vontade de chorar. Por que ela havia topado aquilo? Olhou para Goten, que permanecia alheio a tudo, agora pondo mais um drops na boca. Ela suspirou. Ele tinha ido até ali com ela. O mínimo que podia fazer era se livrar logo daquilo, para depois pensar em como agradecer a ele, que a estava, afinal, a ajudando e protegendo.

Ela pegou a câmera e pôs em modo selfie. Então sentou-se no centro do túmulo e começou a tentar tirar uma boa foto, sem muita confiança. Ela sempre havia sido um desastre com selfies.

Goten, enquanto isso, assoviava e pensava, nervoso, tentando não imaginar a nudez branca e provavelmente macia e curvilínea de Marron. Pensamentos medonhos vinham à sua cabeça: "Será que ela raspa lá?" Ele logo se autocensurava pensando: "Porra, Goten, ela é quase sua irmã, para de pensar nisso... bom, irmã é exagero. Tá mais para prima... de segundo grau talvez..."

Ele começo a assoviar e olhar fixamente para um ponto adiante, fazendo de tudo para não ceder e nem dar uma espiadinha. Mexia no celular, botava o celular no bolso... pegou um drops, pôs na boca. O ardor da bala o fez pensar, de repente, em sexo oral. Todo mundo dizia que aquela bala deixava o sexo oral incrível, e ele era o bobo que nunca tinha experimentado.