Capítulo Único.

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Poe adorava o quão animado Ranpo ficava ao contar os livros que lia.

O moreno de olhos de esmeralda fazia questão de contar todos os detalhes dos mais inúteis até dos meus importantes da história. Das roupas que os personagens usavam até dos passados deles, e alguns detalhes a mais do que realmente importa.

Mas não podemos não falar dos livros de Poe, Ranpo ficava maravilhado de cada sílaba de qualquer coisa que Poe escreva.
Principalmente seus livros de mistério e romance, Ranpo adorava contar a história até mesmo para o criador do livro, Ranpo ficava entusiasmado contando a história e todos os mini segredinhos que Edgar escondia em seus livros de propósito pro outro encontrar.

Poe adorava o jeito que o outro ficava concentrado, ele dobrava suas pernas em "formato borboleta" e ficava lá, tomando seu café estremamente doce enquanto descobria os mistérios do livro. -Poe achava isso muito fofo.-.

Ranpo naquele momento estava lendo o livro "O mistério da casa verde" do autor Moacyr Scliar. -Um livro inspirado na obra O Alienista de Machado de Assis.-

- Ahhh! Estava na cara que a Lúcia é filha do cara! Ela leva comida para ele, ""invade"" sua casa e sai ilesa! COM CERTEZA ERA ALGUMA PARENTE DELE! -Disse Ranpo, indignado de como o protagonista não tinha percebido aquilo logo de cara. -Poe! Como ele não descobriu isso logo de cara?! Estava óbvio!

- Ahm? Bem, talvez eles enrolaram isso para fazer uma trama na história. -Falou o mais alto, se sentando junto com o outro o entregando sua xícara de café.

- Hm... Hm! O café esta uma delícia, do jeito que eu gosto, quantas gotas de adoçante você botou?

- Coloquei 20, como você me pediu, Ranpo-kun. -Bebeu um gole de seu café meio amargo, o contrário do café do outro, vendo Karl deitar no colo do moreno mais baixo e deitar de barriga para cima, pedindo carinho.

- Quer fazer alguma coisa essa tarde? Posso terminar de ler amanhã.

- Não gostaria de terminar de ler?

- A história é até que legal, um grupo de jovens quer criar um "clube" em uma casa abandonada para não atrapalhar ninguém, mas acabam descobrindo que tem gente morando lá. E tentam descobrir sobre seu passado para fazer amizade com o mesmo e o fazer alugar um quarto para os adolescentes fazerem sua festa. Mas! Essa história não me impede de tirar uma tardezinha para ficar com você! Até o Karl concorda, né? Sim eu concordo! Vamos Edgar! -Essa última parte foi dita com uma voz mais fina para finjir que foi Karl que a falou, pegando os bracinhos do bixano e balançando para lá e para cá.

- Ok ok! Vamos, mas primeiro, Ranpo-kun, tire seu pijama.

- Ahh porque!? Que preconceito com meu pijama de guaxinim.

- Seu pijama é perfeito Ranpo-kun, mas infelizmente não pode sair com ele na rua. -Apenas faltou "perfeito como você", mas nosso escritor é muito tímido para falar isso na cara do outro.

- Nha! Então não quero mais sair! Vamos ficar aqui mesmo, assistindo Netflix. -Falou abraçando fortemente o pobre bixano que estava dormindo por conta do cafuné em sua barriga.

Poe adorava esse jeito indeciso do outro. Uma hora queria tal coisa, mas do nada mudava de opinião e queria outra...

Ficaram naquele silêncio confortável enquanto tomavam seus devidos cafés.

Ranpo continuou lendo seu livro, estava quase no final. O mesmo não parava de falar o quanto o repórter foi um baita de um Filha daquela mulher que se nomeia como prostituta contar em seu jornal os mistérios da Casa de loucos... Ops! Acho que dei alguns spoilers aqui.

Poe apenas escutava atentamente a história que o mesmo contava, mesmo sabendo ela de cór.

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Eh, foi mal, mais um final muito chato, sorry.

To com bloqueio criativo para continuar tais fics, mas já avisando que eu já tenho um roteiro de uma nova fic quase pronta, então... Talvez essa semana saia? Não sei, to cheia de provas ent fds

Espero que tenham gostado!! <3

Palavras: 668

Não revisado.

Não revisado

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Livros. -Ranpoe.Onde histórias criam vida. Descubra agora