Chapter II

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   Meu pai ensinou tudo ao meu irmão, de cozinhar a ser proteger, ele é bem responsável quando se trata de cuidar de mim. Quando eu e meu irmão éramos pequenos meu pai sempre dizia para nós não nunca irmos até a floresta esquecida por que lá havia seres perigosos, mas eu e meu irmão não tínhamos medo de nada, então quando papai saiu para caçar comida, fomos até lá e a atravessamos era bem perto não tinha muita coisa para passar pra o outro lado, tudo o que encontramos foi uma casa muito grande e tinha três garotos no quintal brincando, ficávamos assistindo os mesmo até o entardecer, sempre que podíamos íamos para vê-los, até que um dia eles se assustaram com algo e nunca mais os vimos. Passaram-se anos até o dia de hoje, e bom eu sou um garoto de sorte por que encontrei um daquelas crianças que brincavam no quintal da casa, ele é lindo e tem um sorriso quadrado perfeito, tive medo dele no começo mas ele me fez perceber que eu não tinha que temer a nada, conversamos a tarde inteirinha sobre coisas bem aleatórias mostrei meu lindo e chamoso jardim, e ele adorou o mesmo, mas ele teve que ir embora, confesso que não queria que ele fosse, sai dos meus pensamentos com algo na frente da casa, sair pra fora para ver, poderia ser o Tatá, quando abrir a porta aquele homem estava lá novamente e dessa vez não tinha como me esconder.

-Olá, gracinha, peguei você em casa hoje, vi outros dias mais você não estava.

-Saia daqui!

-Meu bem o que é isso, só vim dar um oi...

-Eu não quero saber, saia da minha casa, agora!

-Tá dês de que lhe vir, não consigo lhe tirar tá cabeça, então me responda quem é o cara que estava aqui com você hoje a tarde?

-Isso não é da sua conta, eu nem lhe conheço.-ele tentou agarra meu braço, mas eu consegui desviar, sair correndo para o lado da floresta, mas quando entrei na mesma havia mais homens, no máximo três.

-O que foi benzinho? Achou mesmo que deixaríamos você escapar? Não hoje.-depois que ele falou, peguei uma pedra e joguei em sua cabeça, conseguir fazer uma distração e correr para a casa do Taehyung, mas uns dois homens estava atrás de mim.

-Tatá! Tatá! Socorro!

   Acordei com uma voz conhecida me chamando mais deveria ser só coisa da minha imaginação, aquele garoto está mexendo com minha cabeça, meu Deus aquele serzinh...

-Tatá! Socorro!

-Não é sonho porra.-tirei os lençóis de cima de mim e desci, só percebi que estava sem camisa lá embaixo, abrir a porta e ele estava, com os olhos marejados e o rosto vermelho.-O que foi?! O que aconteceu florzinha?!

-Tatá, o homem... aquele homem que eu lhe falei ele está atrás de mim, ele está atrás de mim, por favor não deixa ele me tocar.-ele diz me abraçando forte.

-Ei calma, calma, eu estou aqui, eu não deixarei ele tocar em você.-falei fazendo um carinho em sua cabeça.

-Ei! Solte-o, eu cheguei o primeiro!-gritou um cara, saindo do lado da casa.

-Se chegar perto dele novamente, eu quebrarei a merda do seu pescoço.

-E quem é você pra mi..

-Venha aqui que eu vou lhe mostrar, seu filho da puta!

-O que está acontecendo Taehyung? É quem é esse?

-Depois a gente conversa Jungkook, tem um idiota querendo tocar em minha florzinha.

-Que florzinha?-Jungkook perguntou e eu o olhei, depois o cara veio correndo pra cima de mim, dei um murro certeiro nele e o mesmo caiu.

- Quem quer ser o próximo?-todos saíram correndo para dentro da floresta novamente, e o outro que estava no chão também se levantou saindo dali.-Vem vamos entrar florzinha.

Forgotten ForestOnde histórias criam vida. Descubra agora