꒰ 𝐏𝐎𝐋𝐈́𝐂𝐈𝐀 = 𝐂𝐎𝐑𝐑𝐄 ꒱

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Me desculpem a demora, sim? ☠️

Esse capítulo será narrado
pela protagonista ✨:) <3

Me desculpem (novamente) se estiver um capítulo curto. ☠️ >4

 ☠️ >4

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Eu nem pisquei e duas semana já tinham se passado

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Eu nem pisquei e duas semana já tinham se passado. Eu e Finn passamos horas juntos quase todos os dias, e as vezes vejo sua irmã mais nova, a Gwen. Sua família? Apenas um pai, e bem... É tão babaca quanto o meu.

Finn insiste para que eu não volte ao fliperama, e só por causa daquele loirinho.

Parei de ir? Mas é claro que não. Finn não precisa saber disso, né?

Nessas duas semanas, indo escondia ao fliperama, claro que encontrei com o Vance, e óbvio, estamos em uma guerra que eu nem sabia que tinha entrado. Sempre brigas, discussões, encrenca... brigas...

Agora estou na loja de conveniência onde o fliperama fica. O local está quase vazio, tendo apenas alguns moleques, incluindo o Vance, e umas pessoas que vieram comprar qualquer porcaria pra comer, incluindo eu.

— Eu nem sei o motivo de você continuar vindo aqui. — Fala o cachinhos dourados concentrado no pinball.

— Vou continuar vindo mesmo que você não veja motivo. — Entrego meu dinheiro ao caixa, e por fim, olho para Hopper.

— Não gosto de você. Não quero você aqui. — Ele diz lançando um sorrisinho ao ver que sua pontuação iria alavancar.

— Problema teu. — Quando íamos continuar, um garoto esbarra no ombro de Vance, fazendo seu jogo ir por água abaixo. Eu ri. Esse garoto... Ah esse garoto tá lascado.

Uma briga começa. Vance como sempre agressivo, começa a atacar o pobre coitado do menino, e eu, tomando meu suco e comendo um salgadinho, fico olhando. Com os acontecimentos da briga, um dos garotos que estavam a brigar com Hopper acaba esbarrando em mim e derrubando o suco em minha blusa. Minha blusa nova, e ʙʀᴀɴᴄᴀ.

— Ei sua inútil! O que faz aqui?! Vá brincar de boneca na casa do caralho! — O tal do moleque fala.

— Seu sangue ruim de merda. — Lhe dou um soco no rosto o fazendo dar alguns passos pra trás. — Se minha mãe ver essa mancha vou morrer sem nem conhecer o Queen. — Faço uma careta vendo a mancha, mas voltei a realidade com um puxão de cabelo e uma joelhada no estômago.

— Sua piranha filha da puta! — O mesmo de antes diz.

Sem deixar barato, largo meu salgadinho e vou pra cima daquele folgado. Começo a chutar um, e quando o amigo dele se aproximou vem Vance lhe golpeando e batendo sua cabeça no chão com força. Quando o loiro se levanta ficamos de costas um pro outro e ofegantes.

— Eu ainda te odeio, só pra deixar claro. — Ele diz convencido, e eu, só vendo uma mulher ao telefone parecendo apreensiva, percebi a merda que aquilo ia dar. Já sabendo exatamente o que fazer, pego na mão de Vance. — Ei porra, o que isso significa?!

— Significa que a polícia vai pegar a gente, seu merdinha. — Com uma forcinha eu puxo Hopper comigo pra fora daquele lugar. De longe, vi uma viatura se aproximar. — Droga... Esses caras tinham que chegar tão rápido? — Pergunto retoricamente voltando minha atenção pra frente.

— Nunca mais faça isso sua idiota. Quem pensa que é? E quem você chamou de merdinha, sua merdinha? — Ele força sua mão pra longe da minha.

Eu ignoro seu comentário, e correndo, agora com as mãos separadas e um ao lado do outro, ficamos em silêncio por um bom tempo.

...

Após longos minutos correndo, minutos como se fossem horas, percebermos que já não tinha mais a necessidade de correr. A viatura já não nos perseguia, e agora estamos localizados em um tipo de parque. Paramos ofegantes próximo à uma árvore, e eu, quando me encosto nela, sou empurrada por Vance, que toma meu lugar.

— Eu também tô cansada, idiota. — Me levanto do chão e o empurro também.

— Foda-se. — Me empurra mais leve com o braço.

— Imbecil. — Resmugo baixo, mas ele claramente escutou, já que me empurrou de novo e me desferiu xingamentos.

Passamos um bom tempo só nos empurrado, nos xingando, e tentando, só tentando, recuperar o ar perdido. O vento sopra forte, e no fim daquela discussão sobre quem precisaria mais se encostar na árvore, decidimos silenciosamente ficarmos um ao lado do outro em um tipo de "trégua".

— Sua blusa tá pior que sua cara. — Ele disse se ajeitando.

— Você tem espelho em casa, garoto? — Eu vi ele... Sorrir? Vai chover, não é possível.

— É melhor eu ir. Não quero ser visto com você. — Vance ajeita a postura e tira a sujeira da jaqueta dando algumas batidas.

— Eu digo o mesmo, Vance pinball Hopper. — Sorrio, mas ele vem pra cima me agarrando pela gola e eu paro. Qual é o problema desse loiro?

— Não gosto que me chamem assim. — Seu olhar é de raiva, mas ainda assim eu consigo ver lá no fundo, lá no fundo do fundo mesmo, uma pessoa sensível e que sente uma grande tristeza. 

— Quem? — Eu pergunto com uma expressão de dúvida e com seriedade na voz.

— Eu nã... — O interrompo.

— Perguntou. — Concluo minha frase, e de alguma maneira me solto de seu aperto. Deixando uma gargalhada escapar, saio correndo dalí. Sua expressão era confusa e de idiota. — Trouxa! — Gritei.

Quando o loiro veio pra cima eu já estava longe, e juro, eu perdi uns 3 quilos só de tanto que eu corri.

Chegando em casa tenho que ir com as pontas dos pés para meu quarto. Se me verem descabelada, suada e de roupa suja, vou ter que dar satisfações desnecessárias, e com a minha pouca paciência vou acabar causando uma briga. Meu irmão é o único que me percebe chegar, e eu acabo lhe prometendo algum doce para que não abra aquele 'bocão dele.






#925 palavras


                                                 #Voadora

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                                                 #Voadora

Obrigada a todos que estão lendo...
Aqui uma pizza pra vocês 🍕

                       ❤️🧡💛💚💙💜💖

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