Teu Abraço É A Minha Terapia (Drakey)

Chapter Eight

[POV Mikey on]

É sexta-feira, 22 de outubro, 16:31 da tarde e Ken-Chin ainda não chegou...
Desde que tive aquele sonho, fico com medo do que pode acontecer com ele... Ou pior, com todos nós
Pego meu celular e ligo para ele

(𝘴𝘶𝘢 𝘤𝘩𝘢𝘮𝘢𝘥𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘴𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘦𝘯𝘤𝘢𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘤𝘢𝘪𝘹𝘢 𝘱𝘰𝘴𝘵𝘢𝘭, 𝘱𝘰𝘳 𝘧𝘢𝘷𝘰𝘳, 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘦 𝘴𝘦𝘶 𝘳𝘦𝘤𝘢𝘥𝘰 𝘢𝘱𝘰́𝘴 𝘰 "𝘣𝘪𝘱")

Porra, Draken! Estou muito preocupado com ele

- amor? - uma voz masculina me chamou no andar de baixo

- estou aqui em cima! - respondi enquanto escutava os passos vindo até meu quarto

- desculpe o atraso, - se lamentou coçando a nuca - o pneu da moto furou e meu celular descarregou

- fico feliz de saber que você está bem, - disse abrindo as pernas - deita aqui, vai!

- com toda certeza - ele afirmou tirando sua camisa a jogando no chão e indo para a cama onde eu estava

Ele se deitou com a cabeça em minha barriga e ficou acariciando minhas coxas

- suas coxas estão cada vez mais fofinhas - comentou dando uma apertadinha na mesma

- você gosta delas? - perguntei, ele sempre me aconchegou quando eu tinha meus problemas com meu peso

- muito! - exclamou olhando no fundo dos meus olhos

Apenas sorri em resposta e fiquei fazendo cafuné em sua cabeça

[POV Mikey off]

[...]

O ômega estava dormindo, Draken estava preparando o jantar para ambos enquanto escutava música clássica em sua caixinha de música
O mais velho começou a cantarolar conforme a melodia e ficava cortando os legumes para a salada

- Amor - a vozinha choramingando do namorado ecoou na cozinha, ele ainda estava de pijama enquanto segurava um coelhinho de pelúcia

- que houve, meu querido? - perguntou indo de encontro ao mesmo

- eu tive outro pesadelo - falou baixinho e tristonho

- calma, meu bem, já já você vai estar melhor... - disse - quer sorvete?

- uhum - ficou felizinho e abriu um lindo sorriso

- sabia que iria gostar da ideia

O rapaz riu e abriu o freezer da geladeira, pegou um pote de sorvete e uma colher na gaveta de talheres. Deu ao garoto que sentou em uma cadeira e abriu o pote, seus olhinhos brilharam ao ver o doce

- obrigada, Ken-Chin! - agradeceu e pegou uma colherada

[...]

- hmm, Ken-Chin... - murmurou sentindo o maior morder seu pescoço

- sim...? - falou baixinho após deixar um chupão na nuca do mais novo

- estou com vontade de fazer algo... - proferiu se virando para ver o rosto do namorado

- sexo? - perguntou curto e seco

- também, mas queria testar aqueles brinquedos que você tem.. - contou tentando enxergar os olhos do alfa

- não sei se é uma boa idéia - disse receoso

- vai! Por favor! - insistiu - eu faço o que você quiser!