2- Falcão (Cobra Kai): Devolver com mais força

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Série: Cobra Kai
Personagem: Falcão (Eli)
Relações com o personagem: ex-namoro, rivalidade e paixão ainda acesa.
Gêneros: romance, ação e comédia.

Bula: violência, palavrões e descrição de impotência.

Sinopse: o que era para ser uma tarde agradável com os amigos no shopping, se torna um verdadeiro inferno quando um babaca surge distribuindo socos. Ele está atrás de um de seus amigos, que postou uma avaliação negativa sobre a abordagem violenta do antigo dojo que frequentava. Acontece que esse cara não é um babaca qualquer, mas sim o babaca do seu ex.

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[M/n]

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Meu rosto estava dormente pela quantidade de socos que levei, meu estômago doía por ser a casa de inúmeros chutes e só uma joelhada já foi o suficiente para foder com as minhas costas. Hoje o foco do treino é defesa pessoal, e enquanto Robby me ensina a como esquivar e bloquear, ele também faz o papel de vilão, distribuindo ataques sempre que encontra alguma brecha, ou seja, o tempo todo.

Eu mal consigo digerir o golpe passado que já me deparo com uma mão fechada vindo em minha direção. No segundo seguinte, pela milionésima vez, estou em contato com a grama.

O chão é um ambiente tão familiar para mim nessas últimas semanas, sinto que só hoje tive mais contato com ele do que em toda a minha vida.

Estava meio desnorteado, acabo por não perceber Robby se aproximando. Ele agacha na minha frente, com um lenço em uma das mãos, e a outra ele usa para segurar minha mandíbula, deixando meu rosto fixo em sua direção. Seu toque é firme, os dedos afundam na minha pele. Esse filho da puta tem a mão pesada, não entendo como minha cabeça não saiu voando depois desse último golpe.

– Seu nariz tá sangrando. – Levo dois dedos até a região, surpreso com a informação. Não senti o sangue escorrendo, mas de fato ele vazava, chegando até meus lábios, onde pude sentir o gosto ferroso. – Relaxa. – Robby pede, afastando minha mão para dar espaço a sua. Ele limpa a trilha vermelha do meu rosto. Quando terminou, mandou eu segurar o lenço na região, até que meu nariz parasse com o cosplay de menarca.

Durante toda essa sessão de cuidados, fiquei completamente vidrado em seus olhos. Verde, azul, sei lá que tom é aquele, mas é hipnotizante. Posso dizer que senti minhas bochechas esquentarem, porém, minha cara já estava toda dormente, e na real, nem sei diferenciar se foi efeito dos sopapos ou da vergonha.

– Vem, levanta. – Ele estende a palma para mim, aceito seu suporte e logo estou de pé.
– Foi mal por isso.

– Que nada, você até perguntou se eu queria que pegasse leve, e eu respondi "vem com tudo, garotão". Meio que pedi por isso.

– Qual é, não foi tão ruim assim! Você conseguiu desviar de alguns golpes, me bloqueou duas vezes e ainda me deu um soco. Pra quem começou há pouco tempo, você e Demetri mandam bem.

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